Déficit bilateral: origem, mecanismos e implicações para o treino de força
AUTOR(ES)
Botton, Cíntia Ehlers, Pinto, Ronei Silveira
FONTE
Rev. bras. cineantropom. desempenho hum.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2012-12
RESUMO
Vários estudos têm demonstrado uma menor capacidade de gerar força quando os exercícios de um programa de treinamento são executados bilateralmente em relação à soma da força executada pelos membros separadamente. Esse fenômeno, que tem sido bem descrito na literatura científica, é chamado de déficit bilateral. Os mecanismos causadores do déficit não são totalmente claros, mas parecem estar relacionados a mecanismos neurais, como um bloqueio dos hemisférios cerebrais ocorrido durante a contração bilateral que reduz a ativação de unidades motoras e a força produzida. Em relação a cada forma de execução (unilateral e bilateral) a longo prazo, as adaptações parecem ser específicas ao tipo de contração utilizada durante o treinamento. Portanto, em consideração à relevância da realização de exercícios executados unilateralmente e bilateralmente dentro de um programa de treino de força, assim como o efeito de cada forma de execução a longo prazo nas adaptações morfológicas e neurológicas do treinamento, esse artigo teve como objetivos caracterizar o fenômeno déficit bilateral, explorar seus principais mecanismos causadores, bem como discutir a influência de cada tipo de treinamento (unilateral e bilateral) nas adaptações do treinamento de força.
ASSUNTO(S)
eletromiografia força muscular treino de força
Documentos Relacionados
- Modelo de equilíbrio dinâmico: breve revisão da sua origem, implicações e novas perspectivas
- Das Américas para o Mundo: origem, domesticação e dispersão do abacaxizeiro
- Déficit bilateral de força pós-reconstrução do ligamento cruzado anterior
- Pólipo antrocoanal bilateral: relato de caso
- Endotelite linear bilateral: relato de caso