Deficientes auditivos de seis a 18 anos que receberam próteses auditivas, matriculados nas escolas-polo do estado de Alagoas no ano de 2008: um estudo populacional / Hearing from 6 to 18 years, fitted with hearing aids and enrolled in school-polo in the State of Alagoas in 2008: a population study

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2010

RESUMO

Objetivo: Realizar o levantamento e caracterizar os deficientes auditivos de seis a 18 anos, que receberam próteses auditivas, matriculados nas escolas-polo de Alagoas no ano de 2008. Método: A população foi composta por 150 estudantes com perda auditiva, que possuiam aparelho de amplificação sonora individual AASI, e que responderam, assim como os seus responsáveis, aos instrumentos da pesquisa. Os instrumentos para coleta dos dados foram: um roteiro de entrevista, baseado em Costa e Chiari (2006), apresentando informações sobre a história clínica e escolar do deficiente auditivo, o qual foi preenchido pelos pais do estudante, e o questionário de auto-avaliação de Boscolo et al. (2006) que investiga o uso ou não do AASI e em que situação (casa, escola e social) ele usa e ouve com o AASI, o qual foi respondido pelo estudante. Método Estatístico: A apresentação dos resultados foi por meio de tabelas de freqüência e porcentagens, gráficos de barras e tabelas com valores de estatística descritiva. Resultados: Os resultados revelaram que a idade média dos estudantes foi 11;5 anos; que 58,7% dos estudantes faziam uso do AASI; a rubéola como provável etiologia mais freqüente e o tipo e o grau da perda auditiva que acometeu mais os participantes foi a neurossensorial profunda. Quanto ao uso do AASI e as características sócioculturais verificou-se que os estudantes que mais utilizavam os AASIs foram aqueles cujos pais relataram maior tempo de escolaridade, que não apresentaram queixas em relação ao molde e/ou ao AASI, que já realizaram três ou mais reposições da prótese auditiva e que fazem terapia fonoaudiológica. Os estudantes relataram ainda que usam e ouvem mais com o AASI em casa e em situações sociais. 16 Conclusões: Cinqüenta e oito por cento dos deficientes auditivos com idade entre seis e 18 anos matriculados nas escolas-polo de Alagoas são usuários de AASI; a rubéola é a provável etiologia para perda de audição mais freqüente no estado; 80% dos deficientes auditivos estão em terapia fonoaudiológica; 72,7% comunicam-se por meio dos gestos, 60% usam e ouvem mais com o AASI em casa e em situações sociais. Há concordância moderada entre o relato dos pais e dos estudantes em relação ao uso do AASI.

ASSUNTO(S)

perda de audição auxiliares de audição reabilitação de deficientes auditivos fonoaudiologia não consta

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