Decúbito lateral para tratamento das fraturas pertrocantéricas com hastes cefalomedulares

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. bras. ortop.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2015-08

RESUMO

RESUMOOBJETIVO:Fazer uma avaliação radiográfica retrospectiva da redução e posição do implante na cabeça femoral em pacientes com fraturas pertrocantéricas tratados com haste cefalomedular em decúbito lateral e fatores que possam interferir na qualidade da redução da fratura e posição do implante no uso dessa técnica. MÉTODOS: Foram avaliados retrospectivamente 19 pacientes com diagnóstico de fratura pertrocantérica do fêmur tratados com haste cefalomedular em decúbito lateral. Para avaliação radiográfica ambulatorial usamos as incidências anteroposterior da pelve e o perfil do lado afetado. Aferimos o ângulo cervicodiafisário, o TAD, a posição espacial do elemento cefáfilo em relação à cabeça e o diâmetro biespinhal. Para avaliação antropométrica usamos índice de massa corporal. Foram criados dois grupos de pacientes, um com todos os critérios normais (TAD < 25 mm, ângulo cervicodiafisário entre 130° e 135° e a posição do implante cefálico na cabeça femoral no quadrante central-central) e outro com alteração em algum dos critérios de melhor prognóstico. RESULTADOS: Houve predomínio do sexo feminino (57,9%), com idade média de 60 anos. Sete pacientes ficaram com a posição do implante cefálico na posição central-central, um apresentou ângulo cervicodiafisário > 135° e o TAD máximo foi de 32 mm. Consequentemente, 12 pacientes apresentaram algum dos critérios alterados (63,2%). Nenhuma das características avaliadas diferiu ou mostrou associação estatisticamente significativa entre pacientes com todos os critérios normais e algum critério alterado (p > 0,05). CONCLUSÃO: A técnica descrita permite uma boa redução e um bom posicionamento do implante, independentemente dos índices antropométricos e do tipo de fratura.

ASSUNTO(S)

pertrocantérica hastes cefalomedulares decúbito lateral fratura de fêmur

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