De quem é o SUS? Sobre as representações sociais dos usuários do Programa Saúde da Família
AUTOR(ES)
Martins, Poliana Cardoso, Cotta, Rosângela Minardi Mitre, Mendes, Fábio Farias, Priore, Silvia Eloiza, Franceschinni, Sylvia do Carmo Castro, Cazal, Mariana de Melo, Batista, Rodrigo Siqueira
FONTE
Ciência & Saúde Coletiva
DATA DE PUBLICAÇÃO
2011-03
RESUMO
O presente estudo analisa a representação social dos usuários sobre o SUS e o PSF, apresentando dados obtidos por intermédio de entrevistas semiestruturadas, utilizando o referencial teórico da pesquisa qualitativa. Os resultados mostram uma representação social marcada por uma visão focalizada e assistencialista, apontando para a concentração de recursos públicos em segmentos mais pobres da sociedade e centrada no modelo de atenção biomédico. Destaca-se que o PSF não conseguiu alcançar seus objetivos de proporcionar mudanças na práxis em saúde. Em relação ao controle social, observa-se que apenas 5,9% dos entrevistados conhecem o CMS. Os dados apresentados mostram um grande desconhecimento da população estudada sobre o sistema sanitário e os direitos sociais conquistados, sendo que para muitos o SUS ainda é visto como um "plano de saúde para os pobres". Diante da realidade vivenciada, ressalta-se a necessidade da implementação de estratégias para o alcance de maior empoderamento/libertação da população, visando construir possibilidades efetivas para que seus atores sejam participantes ativos do processo de construção de um projeto comum, realmente fundamentado nos ideais democráticos do SUS, sendo o PSF estrategicamente importante na realização dessas ações.
ASSUNTO(S)
programa saúde da família representação social empoderamento libertação democracia
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