De pivete a funqueiro: genealogia de uma alteridade
AUTOR(ES)
Arruda, Angela, Jamur, Marilena, Melicio, Thiago, Barroso, Felipe
FONTE
Cadernos de Pesquisa
DATA DE PUBLICAÇÃO
2010-08
RESUMO
Com base na teoria das representações sociais de Moscovici e a partir de contextualizações do fenômeno dos arrastões, esse texto se propõe a discutir elementos que respondam às questões: por que discursos criminalizantes, que afirmam a periculosidade do funkeiro, se fizeram tão presentes desde o início da década de noventa no Rio de Janeiro? Como esses discursos, que apontam para uma determinada construção social do funkeiro, interferiram na relação do funk com a sociedade? A discussão passa pela compreensão dos dispositivos criados na sociedade carioca daquele período para a solução de problemas com os quais ela se via confrontada. Trata-se de tentar compreender como, em certo momento, o funkeiro ganha um perfil amplamente difundido como problema que requer um tipo de intervenção específica.
ASSUNTO(S)
representações sociais funk violência rio de janeiro