Custo-efetividade da inclusão dos respondedores virológicos lentos no tratamento da hepatite C na presença da coinfecção com o HIV
AUTOR(ES)
Rodrigues, Marcus Paulo da Silva, Vianna, Cid Manso de Mello, Mosegui, Gabriela Bittencourt Gonzalez, Silva, Frances Valéria Costa e, Peregrino, Antonio Augusto de Freitas, Jardim, Fernando Nagib
FONTE
Cad. Saúde Pública
DATA DE PUBLICAÇÃO
2013
RESUMO
Evidências recentes demonstram que respondedores virológicos lentos podem se beneficiar com a extensão do tratamento antiviral. O estudo investigou a adoção desse protocolo diante da coinfecção VHC/HIV. O objetivo foi estudar a relação de custo/efetividade da terapêutica com peguinterferon associado à ribavirina em portadores do genótipo 1 do VHC coinfectados com o HIV, comparando-se a inclusão ou não de respondedores virológicos lentos. Simulou-se por meio de um modelo de Markov a progressão da doença hepática em uma coorte hipotética de mil homens, maiores de 40 anos, considerandose a perspectiva do Sistema Único de Saúde (SUS) e horizonte temporal de 30 anos. A extensão do tratamento para respondedores lentos resultou em uma razão incremental de custo efetividade de R$ 44.171/QALY, valor abaixo do limiar de aceitabilidade proposto pela Organização Mundial da Saúde. A análise de sensibilidade não modificou os resultados alcançados. A inclusão de indivíduos coinfectados VHC/HIV respondedores virológicos lentos no protocolo de tratamento apresenta-se como uma estratégia custo-efetiva para o SUS.
ASSUNTO(S)
hcv hiv coinfecção avaliação de tecnologias de saúde
Documentos Relacionados
- Alternativas de tratamento para hepatite viral crônica B: análise de custo-efetividade
- Custo-efetividade dos análogos de nucleosídeos/nucleotídeos para hepatite crônica B
- Custo, efetividade e custo-efetividade do tratamento periodontal em gestantes
- Custo-efetividade dos análogos de prostaglandinas no Brasil
- Análise de custo-efetividade dos inibidores da rapamicina para o tratamento de imunossupressão no transplante renal