Cultura organizacional e estresse ocupacional : um estudo com docentes das instituições privadas de ensino superior do município de Guarulhos / Organizational culture and occupational stress: a study with higher education teachers at universities of Guarulhos city

AUTOR(ES)
FONTE

IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

30/04/2010

RESUMO

Este trabalho objetivou identificar a associação entre cultura organizacional e estresse ocupacional em docentes de Instituições privadas do ensino superior do município de Guarulhos. Realizou-se uma pesquisa descritiva, cuja abordagem foi de natureza quantitativa. A amostra pesquisada foi de 281 professores. Foram utilizados como instrumentos para a coleta de dados: o Questionário de Identificação da Amostra (QIA); o Questionário de Cultura Organizacional e o Questionário Esforço e Recompensa no Trabalho-ERI. Foi utilizado o programa Excel 2003, para tabulação e análise de dados. Para o cálculo do teste qui-quadrado, teste t e para o cruzamento dos dados foi utilizado o software Minitab V 15. Na pesquisa predominou o sexo masculino (67,3%); a idade média dos professores variou de 36 a 50 anos (58%); 58,7% eram casados; o número de horas trabalhadas por semana é de 51 horas ou mais (30%) e 51% tem 21 anos ou mais de serviço na Instituição. A área de atuação foi a de ciências humanas (75,4%). A titulação acadêmica da maioria é mestrado (52%). A cultura (real) percebida, por ordem de classificação, foi: cultura grupal; racional; hierárquica e inovativa. Quanto ao estresse ocupacional em relação ao desequilíbrio esforço e recompensa no trabalho identificou-se que 30% estão fora de risco e que 70% obtiveram pontuação para o risco. Quanto ao Supercomprometimento no Trabalho, observou-se que em relação aos professores: pessoas próximas dizem que se sacrificam demasiadamente pelo trabalho, 164 (58,4%); raramente conseguem libertar-se do trabalho, fica na cabeça quando deitase, 133 (47,3%); assim que levantam, de manhã, começam a pensar nos problemas do trabalho, 131 (46,6%) e quando chegam em casa não conseguem relaxar e desligar-se do trabalho,120 (42,7%). Com os resultados do teste t para as culturas real e Ideal, evidenciou-se que o estresse não é causado pela diferença dos pontos destas culturas, portanto, não há associação entre a cultura organizacional e o estresse ocupacional para amostra de docentes que responderam os questionários, já os resultados do teste qui-quadrado permitiu concluir que há associação entre a cultura ideal e o supercomprometimento no trabalho.

ASSUNTO(S)

cultura organizacional estresse ocupacional professores occupational stress organizational culture professors administracao de setores especificos

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