Crítica da razão solitária: a psicologia social de George Herbert Mead

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

1992

RESUMO

Este é um estudo teórico da psicologia social do filósofo e psicólogo norteamericano George Herbert Mead (1863-1931). Os recortes estabelecidos em termos da temática - os pressupostos e o sistema conceitual da psicologia social - e do tratamento das formulações do autor, indicam o teor monográfico deste trabalho. Por isso ele talvez possa ter considerado um estudo teórico de base, isto é, um retorno às teorias clássicas com a finalidade de contribuir para o desenvolvimento atual da ciência psicológica. Dois movimentos são privilegiados neste estudo. O primeiro repoe a discussão sobre o Pragmatismo. O segundo concentra-se na leitura dos conceitos básicos da psicologia social meadiana. Em decorrência disso, as principais consequências podem ser assim resumidas: 1) a crítica do Pragmatismo exige muito mais do que tem sido apressadamente dito acerca dessa vertente do pensamento filosófico e científico; 2) a psicologia social de Mead gera um modelo psicológico básico de análise das relações sociais e do processo de individuação; 3) tal modelo é compatível com a concepção histórico-so cial da psicologia, elaborada a partir da teoria marxista da sociedade; 4) a estruturação aberta do referido modelo permite expandi-la para áreas do conhecimento de acesso difícil à psicologia; entre as quais pode-se incluir as teorias da moral e da economia política, da linguagem e da ciência da educação. Daí também a permanência de uma interlocução tensionada, no duplo sentido da atração e repulsão relativas a certos pressupostos consequências do referido modelo

ASSUNTO(S)

psicologia social

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