Crescimento e nutriÃÃo fosfatada do feijoeiro em funÃÃo da aplicaÃÃo de fosfito via radicular e foliar / Growth and phosphated nutrition of bean plant in function of radicular and foliar application of phosphite.

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2008

RESUMO

O trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar o efeito do fosfito fornecido via radicular e foliar, em comparaÃÃo ao fosfato, sobre o crescimento e nutriÃÃo fosfatada de plantas de feijoeiro. TrÃs experimentos, em delineamento inteiramente casualizado, foram conduzidos em soluÃÃo nutritiva. No primeiro experimento, os tratamentos foram arranjados em fatorial 5 x 2, sendo cinco concentraÃÃes de fÃsforo na soluÃÃo nutritiva: 0,5; 10; 20; 30 e 60 mg L-1 e duas formas de fÃsforo: fosfito (Phi) e fosfato (Pi), com quatro repetiÃÃes. No segundo experimento, os tratamentos foram constituÃdos por cinco proporÃÃes de Pi:Phi em soluÃÃo nutritiva: 100:0, 25:75, 50:50, 75:25 e 100:0, com cinco repetiÃÃes. No terceiro experimento, os tratamentos foram arranjados num fatorial 2 x 3 x 2, combinando-se duas concentraÃÃes de fosfato na soluÃÃo nutritiva (1,5 mg L-1 = baixo fÃsforo e 20 mg L-1 = fÃsforo adequado), trÃs produtos de aplicaÃÃo foliar: KH2PO3 (fosfito monobÃsico de potÃssio), KH2PO4 (fosfato monobÃsico de potÃssio) e KCl (cloreto de potÃssio) como testemunha e dois tratamentos referentes ao nÃmero de aplicaÃÃes (aplicaÃÃo Ãnica, no surgimento do primeiro trifÃlio e duas aplicaÃÃes: uma no surgimento do primeiro trifÃlio e a outra aplicaÃÃo no prÃ-florescimento), com quatro repetiÃÃes. Na Ãpoca do prÃ-florescimento do feijoeiro, avaliaram-se a atividade in vivo da fosfatase Ãcida (AFA), os teores solÃveis Pi (fÃsforo inorgÃnico), Po (fÃsforo orgÃnico) e Pts (fÃsforo total) (exceto no experimento 1) e os teores de fenÃis totais e lignina (exceto no experimento 3) nas folhas recÃm-maduras do feijoeiro. Na mesma Ãpoca, foram obtidos a matÃria seca da parte aÃrea (MSPA), e a matÃria seca de raÃzes (MSR), os teores e o acÃmulo de P total nestes tecidos, a translocaÃÃo (exceto no experimento 3) e a eficiÃncia de utilizaÃÃo de P (EUP). AlÃm dessas variÃveis, no experimento 3, determinaram-se tambÃm a relaÃÃo raiz:parte aÃrea e a Ãrea foliar. Os resultados mostraram que as plantas cultivadas com fosfito como Ãnica forma de P ou em elevadas proporÃÃes de Phi na soluÃÃo nutritiva apresentaram reduÃÃo drÃstica na MSPA e MSR, refletindo em valores desprezÃveis para o acÃmulo de P nesses tecidos e baixa EUP. Da mesma forma, a AFA apresentou decrÃscimo com o aumento das proporÃÃes de Phi, enquanto os teores de Pi solÃvel diminuÃram. Os tratamentos de aplicaÃÃo foliar sob suprimento adequado de P, nÃo afetaram a MSPA, MSR, AF, AFA, EUP e a relaÃÃo raiz parte:aÃrea. Contudo, sob baixa disponibilidade desse nutriente, a aplicaÃÃo de Phi foliar teve efeito negativo sobre estas variÃveis. Independentemente do nÃvel de fosfato na soluÃÃo e do nÃmero de aplicaÃÃes, os teores e o acÃmulo de P total nos tecidos da parte aÃrea e raÃzes, bem como as fraÃÃes de P solÃveis nos tecidos frescos das folhas do feijoeiro, foram pouco afetados pelos tratamentos de aplicaÃÃo foliar. Concluiu-se que o fosfito nÃo foi capaz de substituir o fosfato na nutriÃÃo fosfatada de plantas de feijoeiro; na ausÃncia de fosfato, o fosfito em baixas concentraÃÃes na soluÃÃo nutritiva foi tÃxico Ãs plantas de feijoeiro, contudo, sob suprimento adequado de Pi, esse efeito foi pouco pronunciado. Da mesma forma, o efeito negativo do fosfito aplicado via foliar sà se manifestou em condiÃÃes de deficiÃncia nesse nutriente.

ASSUNTO(S)

adubaÃÃo foliar eficiÃncia nutricional. fosfito de potÃssio fraÃÃes de fÃsforo fosfatase Ãcida ciencia do solo

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