CRESCIMENTO DE ESPÉCIES NATIVAS DE UMA FLORESTA ESTACIONAL DECIDUAL/OMBRÓFILA MISTA DO RIO GRANDE DO SUL
AUTOR(ES)
Spathelf, Peter, Berger, Rute, Vaccaro, Sandro, Tonini, Helio, Borsoi, Geedre Adriano
FONTE
Ciênc. Florest.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2001-12
RESUMO
RESUMO Com uma abordagem retrospectiva, foi estudado o crescimento da caúna-da-serra (Ilex brevicuspis Reissek.), cocão (Erythroxilum deciduum), tarumã-de-espinho (Cytharexylum montevidense Sprenger) e capororoca (Rapanea ferruginea (Ruiz & Pavon) Mez), nativas da Floresta Estacional Decidual/Floresta Ombrófila Mista de Santa Maria - RS. Foi feita a análise de tronco e a medição de anéis anuais de cada espécie estudada. Com esses dados foi avaliada a tendência de crescimento em volume comercial, o incremento do volume comercial em porcentagem e o fator de forma comercial em função do diâmetro à altura de 1,3 m (DAP). Para o ajuste dos dados obtidos, foram testados cinco modelos diferentes. Revelou-se que, com todas espécies, um polinômio de segundo grau mostrou o melhor ajuste no caso do volume comercial e do fator de forma comercial. O incremento em volume comercial anual percentual foi melhor ajustado por um modelo exponencial, também para cada espécie analisada. Observou-se uma acumulação significativamente diferente do volume sobre o diâmetro das espécies. O tarumã e o cocão mostram uma acumulação rápida em volume, enquanto que a caúna e a capororoca crescem menos rapidamente. Isso é correlacionado com os fatores de forma, nos troncos mais cilíndricos, no caso do tarumã e do cocão. O incremento em volume comercial anual percentual varia entre a faixa de mais de 100% no início do processo de crescimento e abaixo de 10% no final do crescimento estudado.
ASSUNTO(S)
análise de tronco espécies nativas rio grande do sul
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