Correlação positiva entre incapacidade funcional, sonolência excessiva diurna e fadiga na forma recorrente-remitente da esclerose múltipla
AUTOR(ES)
Braga, Douglas Martins, Prado, Gilmar Fernandes do, Bichueti, Denis Bernardi, Oliveira, Enedina Maria Lobato de
FONTE
Arq. Neuro-Psiquiatr.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2016-06
RESUMO
RESUMO Os distúrbios do sono em pacientes com esclerose múltipla são multifatoriais e interferem no alerta diurno. O objetivo deste estudo foi verificar a correlação entre a fadiga, sonolência excessiva diurna e nível de incapacidade. Método Estudo retrospectivo de prontuários de pacientes com esclerose múltipla, onde foram coletados dados sobre gravidade da fadiga, nível de incapacidade, sonolência diurna e depressão. Dos 912 prontuários analisados, 122 apresentaram queixa de sonolência excessiva, divididos 67% forma recorrente-remitente; 12% forma primariamente progressiva; 21% forma secundariamente progressiva. Resultados 95% dos pacientes recorrente remitente apresentaram sonolência excessiva diurna e fadiga, foi observada associação entre estes sintomas e incapacidade neurológica. Nos pacientes recorrentes remitentes observamos sonolência excessiva diurna, fadiga e depressão (p = 0,001). Nas formas progressivas não foi possível observar associação entre fadiga, sonolência excessiva diurna, depressão e incapacidade. Conclusão Na forma remitente recorrente existe uma relação entre incapacidade funcional, sonolência excessiva diurna e fadiga, entretanto, não notamos esta associação nas formas secundariamente progressiva e primariamente progressiva.
ASSUNTO(S)
esclerose múltipla pessoas com deficiênica, fadiga distúrbios do sono por sonolência excessiva
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