Correlação entre volume tireoidiano determinado pelo método de ultrassonografia versus cintilografia e sua implicação em cálculos dosimétricos na terapia com radioiodo na doença de Graves

AUTOR(ES)
FONTE

Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

2011-12

RESUMO

INTRODUÇÃO: A doença de Graves (DG) é a causa mais comum de hipertireoidismo e, entre as abordagens terapêuticas mais utilizadas para o tratamento do hipertireoidismo por doença de Graves, encontram-se a cirurgia, o uso de drogas antitireoidianas e a radioiodoterapia. No cálculo dosimétrico para determinação da dose de radioiodo a ser utilizada, é possível empregar a ultrassonografia e a cintilografia para avaliar o volume tireoidiano. OBJETIVO: O presente estudo visa correlacionar essas metodologias com ênfase no volume obtido e nas implicações dosimétricas. SUJEITOS E MÉTODOS: Foram incluídos no estudo 103 pacientes com diagnóstico de DG encaminhados para radioiodoterapia. Esses foram submetidos à ultrassonografia da tireoide e à cintilografia tireoidiana, com cálculo de volume pela cintilografia baseado na fórmula de Allen. RESULTADOS E CONCLUSÕES: Observou-se boa correlação entre os dois métodos, porém com massa estimada pela cintilografia sistematicamente maior que a estimada pela ultrassonografia, o que pode acarretar em menor estimativa de dose absorvida quando utilizado o método cintilográfico.

ASSUNTO(S)

hipertireoidismo iodoterapia cintilografia ultrassonografia

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