Correlação entre a positividade do xenodiagnóstico artificial e a quantidade de sangue e triatomíneos utilizados no exame, em pacientes chagásicos crônicos
AUTOR(ES)
Franco, Yara Bandeira Azevedo, Silva, Ionizete Garcia da, Rassi, Anis, Rocha, Alessandra Carla Rodrigues Galvão, Silva, Heloisa Helena Garcia da, Rassi, Gustavo Gabriel
FONTE
Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical
DATA DE PUBLICAÇÃO
2002-02
RESUMO
Estudou-se a correlação entre a positividade do xenodiagnóstico artificial e a quantidade utilizada de sangue e de triatomíneos, em 200 pacientes na fase crônica da doença de Chagas. Colheram-se 10 ou 40ml de sangue através de tubos a vácuo, heparinizados com 20,4UI, sendo realizado com 60 e 360 triatomíneos, respectivamente. Usou-se Dipetalogaster maximus, Triatoma infestans, Triatoma vitticeps e Rhodnius neglectus, nos estádios 1°, 3°, 3° e 4°, respectivamente. A coproscopia dos triatomíneos foi realizada aos 30 e 60 dias após a aplicação. A positividade do xenodiagnóstico com o primeiro e o segundo métodos foi de 19% e 44%, respectivamente, sendo altamente significativa a correlação entre a quantidade utilizada de sangue e triatomíneos e a positividade (p<0,01). A xenopositividade nas faixas etárias variou de 9,7 a 100%, sendo maior em jovens e adultos até 34 anos, e independente em relação ao sexo dos pacientes.
ASSUNTO(S)
xenodiagnóstico artificial doença de chagas fase crônica
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