CORRELAÇÃO ENTRE A ESTABILIDADE DE MINI-IMPLANTES ORTODÔNTICOS E A DENSIDADE ÓSSEA DE INDIVÍDUOS SUBMETIDOS AO TRATAMENTO ORTODÔNTICO

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2007

RESUMO

O presente estudo teve como objetivo avaliar a estabilidade clínica e radiográfica de 30 mini-implantes em 15 indivíduos selecionados consecutivamente para o início do tratamento (8 homens e 7 mulheres, com idade variando de 12 anos e 05 meses a 32 anos e 11 meses) durante os primeiros 90 dias da distalização de caninos permanentes superiores, buscando correlacionar essa estabilidade com a qualidade óssea do local de inserção, determinada através de Tomografia Computadorizada Mutli-slice. Os mini-implantes foram ativados imediatamente (T1) través de uma mola de níquel-titânio sob uma força inicial de 200g. Na amostra deste estudo, os valores da densidade mineral óssea (DMO) encontrados variaram de +167H a +660,80 H, com um valor médio de + 420,63 HU, dentro do considerado normal em uma escala previamente estabelecida para a DMO da região posterior da maxila, na qual os valores variam de 0 a + 500 H.U. O resultado de teste t para observações pareadas apresentou uma diferença estatisticamente significativa (p=0,450) quando a média das diferenças dos lados direito e esquerdo foi comparada, refletindo o achado em que dos 15 casos estudados, 12 apresentaram a densidade mineral óssea do lado direito da maxila significativamente maior que a do lado esquerdo. O teste de regressão linear revelou também uma baixa correlação entre os dois lados analisados (p=0,097). Clinicamente, dos 28 mini-implantes observados durante 90 dias (T2), visto que inicialmente 2 mini-implantes foram removidos por presença de inflamação acentuada, o Índice de Sucesso (IC) foi de 100%,. Na avaliação da estabilidade radiográfica, não houve diferença estatisticamente significativa entre os pontos N-mi (p=0,278 [lado D]; p=0,111 [Lado E]), Or-mi (p=0,272 [lado D]; p=0,487 [Lado E]) e N-Or (p=0,903 [lado D]; p=0,105 [Lado E]) avaliados através de traçados cefalométricos sobre telerradiografias laterais oblíquas (45), revelando que os 28 mini-implantes observados durante o período de 90 dias mantiveram-se estáveis ao se comparar as médias das distâncias avaliadas entre os dois períodos da avaliação, T1 e T2. A densidade mineral óssea estando, em todos os indivíduos estudados, dentro da variação de uma escala estabelecida e próxima ao valor máximo desta escala, revelou ser a região entre 2os pré-molares e 1os molares e a região mesial aos 2os pré-molares segura, em termos de qualidade óssea, para a inserção desses dispositivos

ASSUNTO(S)

densidade Óssea ortodontia mini-implantes miniscrews ancoragem anchorage bone density

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