Controle Químico e Análise Morfoanatômica das Folhas de Diferentes Populações de Capim-Amargoso

AUTOR(ES)
FONTE

Planta daninha

DATA DE PUBLICAÇÃO

02/03/2017

RESUMO

RESUMO A espécie Digitaria insularis tem sido selecionada por aplicações frequentes de glyphosate, tanto em áreas de plantio direto como em pomares de frutíferas. Assim, objetivou-se neste trabalho o controle de diferentes populações de D. insularis pelo herbicida glyphosate, isolado e em mistura com quizalofop-p-tefuryl, além de classificar as populações quanto à sensibilidade (suscetível, medianamente suscetível ou tolerante) ao glyphosate e analisar características morfoanatômicas das folhas das populações. Para o experimento de controle químico, o delineamento experimental foi o inteiramente casualizado com quatro repetições, em esquema fatorial 12 x 4. Doze populações de D. insularis foram pulverizadas com glyphosate isolado (1,44 e 2,16 kg e.a. ha-1) e em mistura (2,16 kg e.a. ha-1) com quizalofop-p-tefuryl (0,12 kg i.a. ha-1). Ademais, uma testemunha sem aplicação foi mantida para cada população. Em laboratório, foram realizadas análises morfoanatômicas e de quantificação de cerosidade das folhas. As populações 3, 5, 6 e 8 foram consideradas suscetíveis ao glyphosate; 9, 10 e 12, medianamente suscetíveis; e 1, 2, 4, 7 e 11, tolerantes. Todas as populações apresentaram as mesmas características morfológicas, mas diferiram nas anatômicas e na quantidade de cera. Contudo, as populações dentro de cada grupo (suscetíveis, medianamente suscetíveis ou tolerantes) não tiveram características semelhantes que justificassem a resposta diferencial ao herbicida glyphosate. Diferenças relacionadas com a translocação dos herbicidas e/ou fisiologia das plantas poderiam explicar os resultados do controle químico dessas populações.

ASSUNTO(S)

digitaria insularis glyphosate tolerância variabilidade genética

Documentos Relacionados