Continuidade, Ruptura ou Reciclagem? Uma Análise do Programa Político do Banco Mundial após o Consenso de Washington

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DATA DE PUBLICAÇÃO

2015-06

RESUMO

O presente artigo analisa a evolução do programa político do Banco Mundial entre os anos de 1989 e 2014, com base na documentação da própria instituição, considerada a partir da sua condição singular de emprestador, formulador e articulador de políticas e veiculador de ideias e prescrições sobre o que fazer em matéria de desenvolvimento capitalista, em clave anglo-saxônica. Argumenta-se que tal programa se reciclou, se expandiu e se diversificou, uma vez que, além da liberalização, da privatização e do ajuste macroeconômico, passou a impulsionar a reconstrução abrangente da economia, da relação sociedade-natureza, do Estado, da sociedade civil e do próprio self,em chave liberal, nos países clientes. Destaca-se a importância da incorporação do neo-institucionalismo para tal expansão e reciclagem e ressalta-se como esse processo foi concomitante ao alargamento contínuo do mandato do Banco Mundial.

ASSUNTO(S)

banco mundial neoliberalismo neoinstitucionalismo reforma do estado combate à pobreza

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