Construção da subjetividade trans a partir da ocupação compreendida como fazer, ser e chegar a ser
AUTOR(ES)
Gómez-Antilef, Bárbara Francisca; Heise-Barrera, Camila Alejandra; Muñoz-Vidal, Gloria Andrea; Velásquez-Bórquez, Genesis Estefanía; Verdugo-Álvarez, Valeria Nicol; Carrasco-Madariaga, Jimena Soledad
FONTE
Cad. Bras. Ter. Ocup.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2020-06
RESUMO
Resumo Introdução Esta pesquisa investiga a influência do sistema binário de gênero na construção do sujeito trans desde a perspectiva do fazer e as potencialidades do tornar-se a ser, no contexto sociocultural e político chileno, enfocando as experiências dos participantes através do resgate de História Ocupacional. Objetivos Analisar a construção do sujeito trans através do fazer, ser e tornar-se, com base em suas narrativas e em relação à estrutura social chilena em que atuam, visualizando a influência em seus estados de saúde. Método Em uma perspectiva qualitativa, com foco no conhecimento situado, foi utilizada a metodologia de produção de narrativa e técnicas descontínuas com múltiplas vozes. As informações foram coletadas por meio de entrevistas individuais e um grupo focal. Resultados O processo de trânsito é apresentado como um continuum ocupacional, identificando a performatividade de gênero através da ocupação, bem como transformações corporais na construção da subjetividade. Além disso, é identificado um contexto sociocultural e político que viola os direitos, com impacto na saúde e no envolvimento em ocupações coletivas. Conclusões A ocupação é apresentada como um elemento reprodutor do sistema binário sexo-gênero, no entanto, também pode ser entendida como uma ferramenta de emancipação, na medida em que permite transgredi-la. Nesse sentido, interpela-se a Terapia Ocupacional a promover ocupações coletivas que aumentem a capacidade de agência de sujeitos abjetos, determinando estados de saúde favoráveis.
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