Conservação de cenouras 'Brasília' tratadas com cera

AUTOR(ES)
FONTE

Horticultura Brasileira

DATA DE PUBLICAÇÃO

2003-12

RESUMO

Avaliou-se o efeito de diferentes tipos de cera sobre a conservação pós-colheita de cenoura (Daucus carota L.) cv Brasília: Citrosol A, Citrosol M, Citrosol AK, Citrosol Papaya, Bentevi sem diluição, Bentevi com diluição 1:3 em água, Bentevi com diluição 1:6, Fruit Wax sem diluição, Fruit Wax com diluição 1:3, Fruit Wax com diluição 1:6, Stafresh, Megh Wax sem diluição, Megh Wax com diluição 1:3 e Megh Wax com diluição 1:6. Cenouras sem cera serviram de controle. Após os tratamentos, as raízes foram colocadas em condições ambientais, em temperatura de 26ºC e umidade relativa de 70%. Foram determinadas a perda de matéria fresca, a pressão de turgescência (método da aplanação), a incidência de podridão e a aparência após dois, quatro, seis e oito dias de conservação. O delineamento experimental foi inteiramente casualisado com quinze tratamentos e quatro repetições, sendo cada parcela constituída de dez raízes. Citrosol A, M e AK provocaram 100% de podridão aos 2 dias de armazenamento. Até o 8º dia, os menores percentuais de podridão foram observados em cenouras tratadas com Stafresh (7,5%) e Bentevi 1:3 (8,75%). A perda de matéria fresca foi alta durante o experimento, sendo que apenas Stafresh e Bentevi pura promoveram alguma proteção contra esta perda. A elevada desidratação promoveu baixos valores de pressão de turgescência em todos os tratamentos, exceto para Stafresh, onde foram verificados maiores valores de pressão de turgescência até o sexto dia. Apenas StaFresh manteve a qualidade das raízes até 8 dias a 26ºC. Para as demais ceras não foram observados benefícios na conservação das raízes, considerando as poucas diferenças significativas em relação ao controle.

ASSUNTO(S)

daucus carota l. pós-colheita pressão de turgescência podridão murchamento

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