Confiabilidade da escala de gravidade de fadiga em cirróticos e correlação com depressão e qualidade de vida: avaliação preliminar

AUTOR(ES)
FONTE

Arq. Gastroenterol.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2016-09

RESUMO

RESUMO Contexto A fadiga é uma queixa comum em indivíduos com doença hepática e pode ser considerado um sintoma incapacitante, afetando sua qualidade de vida e saúde mental. A versão brasileira da Fatigue Severity Scale mostrou sensibilidade para avaliar a fadiga em algumas populações, mas ainda não foi testada no indivíduo cirrótico. Objetivo Avaliar a confiabilidade da Fatigue Severity Scale e correlação com a depressão e qualidade de vida em indivíduos com cirrose hepática. Métodos Estudo prospectivo de coorte, onde o mesmo entrevistador aplicou a 25 pacientes os questionários Fatigue Severity Scale, versão brasileira do Beck Depression Inventory II (BDI- II) e versão brasileira do The Short Form Health Survey II (SF-36 v.II). Foi realizada a avaliação da confiabilidade da Fatigue Severity Scale através da consistência interna e reprodutibilidade. Resultados A análise estatística mostrou forte consistência interna (alfa de Cronbach = 0,917) e no teste de reprodutibilidade intraexaminador, não houve diferença significativa entre os dois momentos avaliados (P=0,828). Fatigue Severity Scale mostrou associação significativa com BDI- II (r=0,478; P=0,016) e qualidade de vida nos domínios PF (r=-0,484; P=0,014), BP (r=-0,402; P=0,046) e GH (r=-0,406; P=0,044) e SF (r=-0,520; P=0,008). Conclusão A Fatigue Severity Scale apresentou confiabilidade satisfatória na avaliação de fadiga em cirróticos e pode ser utilizada como ferramenta para esta finalidade. A fadiga se correlacionou com depressão e qualidade de vida nos domínios aspectos físicos, dor, estado geral de saúde e aspectos sociais.

ASSUNTO(S)

confiabilidade dos testes fadiga cirrose hepática depressão

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