Composição física da carcaça, qualidade da carne e conteúdo de colesterol no músculo Longissimus dorsi de novilhos 5/8 Nelore - 3/8 Charolês terminados em confinamento e abatidos em diferentes estádios de maturidade
AUTOR(ES)
Arboitte, Miguelangelo Ziegler, Restle, João, Alves Filho, Dari Celestino, Brondani, Ivan Luiz, Pacheco, Paulo Santana, Menezes, Luiz Fernando Glasenapp de, Perottoni, Juliano
FONTE
Revista Brasileira de Zootecnia
DATA DE PUBLICAÇÃO
2004-08
RESUMO
O experimento foi conduzido com o objetivo de avaliar a composição física da carcaça, a qualidade da carne e o conteúdo de colesterol no músculo Longissimus dorsi de novilhos 5/8 Nelore - 3/8 Charolês terminados em confinamento até atingirem o peso de abate (P) de 425, 467 e 510 kg. Os novilhos apresentaram, ao início do confinamento, idade média de 660 dias, peso de 361 kg e estado corporal de 2,9 pontos. A dieta alimentar, com relação volumoso:concentrado de 60:40, continha 10,25% de proteína bruta, 72,18% de nutrientes digestíveis totais e 3,18 Mcal de energia digestível/kg MS. A quantidade de músculo ( ou = 15,548+0,316P), gordura ( ou = -75,971+0,290P) e de gordura interna ( ou = -61,955+0,178P) da carcaça aumentaram linearmente com o incremento do P. Porém, o percentual de músculo decresceu ( ou = 90,294-0,059P), o de gordura ( ou = -5,320+0,060P) aumentou e o de osso permaneceu constante (14,93%) do menor para o maior P. Não houve influência do peso de abate na relação músculo:osso (4,28) e músculo+gordura:osso (5,80). A cor (4,28 pontos) e textura (3,28 pontos) da carne não foram alteradas, porém o marmoreio cresceu linearmente (Ÿ = -8,403+0,035P) com o aumento no P. O peso de abate não influenciou a quebra no processo de descongelamento (11,13%) e de cocção da carne (23,94%). A maciez da carne foi classificada entre "macia e muito macia" (6,77 pontos), a palatabilidade entre "palatável e muito palatável" (6,77 pontos) e a suculência entre "suculenta e muito suculenta" (6,88 pontos), não sendo influenciadas pelo aumento no P. O músculo Longissimus dorsi apresentou 1,63% de extrato etéreo e 53,12 mg de colesterol/100 g de músculo, permanecendo constantes com o aumento do P. Houve correlação positiva do percentual de extrato etéreo do músculo Longissimus dorsi com a espessura de gordura (0,42), o marmoreio (0,46) e o teor de colesterol (0,60).
ASSUNTO(S)
cor cruzamento extrato etéreo gordura maciez marmoreio
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