Composição centesimal e de ácidos graxos do músculo Longíssimus de cordeiros confinados, alimentados com dietas contendo casca de mandioca

AUTOR(ES)
FONTE

Arq. Bras. Med. Vet. Zootec.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2016-10

RESUMO

RESUMO Objetivou-se avaliar os efeitos de inclusão da casca da mandioca (CM) sobre a composição centesimal e de ácidos graxos do músculo Longíssimus de cordeiros. Foram utilizados 32 cordeiros mestiços Santa Inês, machos não castrados, peso corporal médio de 21 ± 1,5kg. Os tratamentos foram distribuídos em delineamento inteiramente ao acaso aos animais, cujo os níveis de inclusão da CM foram (0, 10, 20, 30%) baseado na matéria seca da dieta. Utilizou-se como volumoso o feno da parte aérea de mandioca, e a relação volumoso:concentrado foi de 48:52. O experimento teve duração de 70 dias. Logo após, os cordeiros passaram por um jejum sólido de 16h e, depois, foram abatidos. A carcaça foi conduzida à câmara fria, permanecendo por 24h, a uma temperatura de 4°C. Na carcaça fria, foi retirada uma amostra do músculo Longíssimus, a qual foi congelada (4°C), até o início das análises. Os resultados de umidade, cinzas e proteína não foram influenciados pela CM, observando-se efeito linear decrescente para os teores de lipídeos. Com relação à composição de ácidos graxos, houve efeito linear para o C15:0 e efeito quadrático para C14:0, C18:0 e C22:0. Nos monoinsaturados, observou-se efeito linear para C16:1, C18:1-9c e C22:1-9c e efeito quadrático para C15:1, C17:1 e C20:1; já nos poli-insaturados, foi observado efeito linear para CLA, C20:3n-6, C20:4n-6, C20:5n-3 e C22:6n-3, e quadrático para C20:2 e C18:3n-6. Assim, conclui-se que a composição centesimal e de ácidos graxos apresenta variações em razão da inclusão da CM, porém não compromete a qualidade da carne.

ASSUNTO(S)

alimento alternativo carcaça qualidade da carne

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