COMPLICAÇÕES MECÂNICAS E PERDA DE CORREÇÃO EM OSTEOTOMIAS DAS TRÊS COLUNAS

AUTOR(ES)
FONTE

Coluna/Columna

DATA DE PUBLICAÇÃO

2017-12

RESUMO

RESUMO Objetivos: Observar grau de correção e evolução pós-operatória dos parâmetros espinopélvicos em pacientes com desequilíbrio sagital submetidos a osteotomias das três colunas. Métodos: Análise retrospectiva de 20 casos de osteotomias das três colunas em pacientes com desequilíbrio sagital evidente e seguimento mínimo de um ano, computando evolução dos dados radiológicos em função do tempo, complicações e reintervenções e classificação em subgrupos pelas medidas espinopélvicas pré-operatórias e complicações. A variação das medidas, as variáveis quantitativas, categóricas e a diferença entre grupos foram avaliadas com os testes de Wilcoxon, Spearman, teste exato de Fischer, Kruskal-Wallis e Mann-Whitney. Resultados: Houve melhora de todos os parâmetros sagitais, correção ideal em 55% dos casos e mantidas até o fim do seguimento em 40% dos casos. Não foi demonstrada correlação entre obtenção de correção ideal e dados ou medidas pré-operatórias. Complicações clínicas e infecciosas não influenciaram a manutenção da correção. As complicações mecânicas mais comuns foram: fratura de haste relacionada com pseudoartrose na osteotomia (30%) e falhas no nível inferior da fixação (15%). Não houve diferença significativa na manutenção da correção entre os grupos sem e com complicações mecânicas tratadas. Nas complicações mecânicas não tratadas houve piora radiológica significativamente maior (p <0,05) nos parâmetros de manutenção da correção da curva (perda de 27,5 ± 14,39o contra 3,69 ± 3,68o) e aumento da versão pélvica (VP) (aumento de 12,25 ± 7,27o contra 1,13 ± 1,93o). Conclusão: A correção perfeita foi obtida em 55% dos casos e a perda significativa de correção ocorreu apenas nos casos de complicações mecânicas não tratadas.

ASSUNTO(S)

coluna vertebral osteotomia complicações pós-operatórias

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