AVALIAÇÃO DA QUEBRA DE HASTE APÓS REALIZAÇÃO DE OSTEOTOMIA DAS TRÊS COLUNAS
AUTOR(ES)
RIBEIRO, FERNANDO BRENO DE OLIVEIRA; BARROS, ALDERICO GIRÃO CAMPOS DE; AQUINO, JUAN DANIEL PAZOS; COSTA, RODRIGO JOSÉ FERNANDES DA; SILVA, LUIS EDUARDO CARELLI TEIXEIRA DA
FONTE
Coluna/Columna
DATA DE PUBLICAÇÃO
2020-03
RESUMO
RESUMO Objetivos Identificar a incidência e possíveis fatores de risco relacionados à quebra de hastes em pacientes submetidos à ressecção colunar vertebral (RCV) ou osteotomia de subtração pedicular (OSP) para o tratamento cirúrgico de doenças complexas da coluna vertebral. Métodos Análise retrospectiva de uma série de 32 pacientes operados de 2014 a 2018, em um único centro. Os pacientes foram avaliados quanto às características demográficas (sexo, idade), biométricas (IMC), radiológicas (variação angular antes e após a correção) e cirúrgicas (níveis artrodesados, níveis osteotomizados). As análises descritivas foram realizadas para as variáveis numéricas (média, desvio-padrão, máximo, mediana e mínimo) e, para as variáveis categóricas foi realizada a análise da frequência. Realizou-se análise de regressão logística para a variável dependente “quebra”, utilizando a técnica stepwise para seleção das variáveis que compõem o melhor modelo, considerando o nível de significância de 0,05. Resultados Foram selecionados 32 pacientes; a proporção de quebra foi de 34,4%. Observou-se que a média de idade foi de 36,6 anos (± 19,8 anos), distribuindo-se entre 10 e 74 anos, e o IMC médio foi 25,1 (± 6,0). Verificou-se que a maior parte dos indivíduos foi submetida a técnica RCV (75,0%), era do sexo masculino (56,2%) e não fumava (90,6%). Na análise de regressão logística, “níveis artrodesados” associou-se positivamente à quebra (OR 1,72; IC95%; 1,13-3,10; p < 0,05). Os outros fatores não se associaram à quebra. Conclusão A quebra de hastes é uma complicação frequente das osteotomias das três colunas, principalmente, em construções longas. Nível de evidência III; Estudo Retrospectivo.
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