Comparative study of reliability of inflammatory markers over 18-FDG−PET CT scan in monitoring skull base osteomyelitis

AUTOR(ES)
FONTE

Brazilian Journal of Otorhinolaryngology

DATA DE PUBLICAÇÃO

2022

RESUMO

Resumo Introdução O endpoint do tratamento da osteomielite da base do crânio ainda é uma questão de debate. Um tratamento baseado apenas em sintomas é sujeito a altas taxas de recorrência. Por outro lado, embora sejam mais informativos, o uso dos exames de imagem tem sido cada vez mais restringido. Os marcadores inflamatórios como a proteína-C reativa e a velocidade de hemossedimentação, VHS, comumente usados, precisam de uma avaliação detalhada para aprimorar sua utilidade. Objetivos Comparar a acurácia diagnóstica de marcadores inflamatórios em relação à tomografia computadorizada por emissão de pósitrons, PET-TC, no monitoramento de osteomielite da base do crânio. O objetivo secundário foi obter um valor de corte desses marcadores para decidir sobre o momento da interrupção do antibiótico. Método Um estudo de coorte prospectivo foi conduzido em um centro de atendimento terciário com 51 pacientes com osteomielite da base do crânio que atendiam aos critérios de elegibilidade. Os pacientes com diagnóstico de osteomielite da base do crânio foram monitorados semanalmente por meio de exames seriados de marcadores e PET-CT após o início do tratamento. O exame de imagem foi feito em 6 a 8 semanas de tratamento e repetido se necessário. O período de acompanhamento variou de 6 semanas a 15 meses. As medidas de desfecho estudadas foram os valores dos marcadores inflamatórios e a atividade metabólica obtida por PET-CT quando o paciente se tornou assintomático e quando estava livre da doença. Resultados Proteína-C reativa e VHS apresentaram uma correlação estatisticamente significante com a atividade da doença ao PET-TC como marcadores prognósticos. Ambos mostraram boa correlação clínica. Um valor de corte de ≤ 3,6 mg/L para proteína-C reativa e ≤ 35 mm/hora para VHS foi considerado como normalizado. Conclusão Um valor normalizado consistente de proteína-C reativa e VHS por 8 a 12 semanas em um paciente assintomático pode ser um indicador de doença controlada, embora não de cura. Portanto, o uso apenas nesses marcadores para a interrupção do antibiótico pode ser causa de recidiva. Eles devem ser usados com cautela quando não há acesso a exames mais específicos. Em centros de atendimento terciários, o seguimento com exames de imagem pode ser feito com base nos títulos desses marcadores inflamatórios, o que limita a exposição dos pacientes à radiação.

Documentos Relacionados