Comparação do perfil de suscetibilidade entre isolados clínicos de Candida spp. orais e vulvovaginais no Sul do Brasil

AUTOR(ES)
FONTE

Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial

DATA DE PUBLICAÇÃO

2011-02

RESUMO

INTRODUÇÃO: Nos últimos anos, o oportunismo das candidíases vem se tornando cada vez mais recorrente e de difícil tratamento, principalmente em virtude da emergência de novas espécies, bem como devido à diminuição à suscetibilidade aos antifúngicos. O sucesso do tratamento das infecções causadas por Candida depende cada vez mais do conhecimento da espécie e do seu perfil de sensibilidade. OBJETIVOS: Esse estudo teve por objetivo realizar uma investigação do perfil de suscetibilidade de amostras de candidíase oral e vulvovaginal, de pacientes residentes no oeste de Santa Catarina, aos antifúngicos anfotericina B, fluconazol e miconazol. MATERIAL E MÉTODOS: A suscetibilidade de 60 cepas de Candida spp. foi avaliada frente aos antifúngicos. As determinações das concentrações inibitórias mínimas e concentrações fungicidas mínimas foram realizadas com base no documento M27-A2 do Clinical and Laboratory Standards Institute (CLSI). RESULTADOS: No presente estudo foi observado alto índice de resistência para o fluconazol e para a anfotericina B. O miconazol foi o antifúngico que demonstrou melhor eficácia sobre as cepas testadas. DISCUSSÃO: As amostras dessa região do estado de Santa Catarina demonstram baixa suscetibilidade aos antifúngicos, o que explica a alta taxa de recidivas nas infecções, mas alerta para a emergência de cepas com resistência adquirida. CONCLUSÃO: A prévia avaliação por testes de suscetibilidade in vitro deve nortear a conduta de um tratamento antifúngico efetivo para os casos de candidíase de repetição, principalmente em locais de alta prevalência desta infecção oportunista, como no oeste de Santa Catarina.

ASSUNTO(S)

cândida antifúngicos perfil de suscetibilidade

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