ComparaÃÃo da espectroscopia de prÃtons à associaÃÃo da eletrencefalografia e da ressonÃncia magnÃtica por imagem na investigaÃÃo da zona epileptogÃnica das epilepsias extratemporais

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2007

RESUMO

Os avanÃos no tratamento das epilepsias tÃm exigido diagnÃsticos de certeza mais precisos, nos quais estejam incluÃdas a localizaÃÃo e a lateralizaÃÃo da zona epileptogÃnica para planejamento cirÃrgico, o que motivou a investigaÃÃo de mÃtodos de imagem capazes de complementar as informaÃÃes obtidas a partir da eletrencefalografia. Para diagnÃstico das epilepsias, foram desenvolvidas a vÃdeoeletrencefalografia, considerada como padrÃo-ouro para diagnÃstico e avaliaÃÃo prÃcirÃrgica, assim como a imagem por ressonÃncia magnÃtica, para avaliaÃÃo estrutural de lesÃes cerebrais. Mais recentemente, se tem empregado a espectroscopia de prÃtons, um mÃtodo nÃo invasivo, capaz de avaliar o metabolismo cerebral, por meio das alteraÃÃes das concentraÃÃes de N-acetil-aspartato, creatina e colina, para avaliaÃÃo das epilepsias extratemporais. Na presente dissertaÃÃo, foram apresentadas uma revisÃo bibliogrÃfica das conquistas na investigaÃÃo dessas epilepsias e as perspectivas de futuras investigaÃÃes, assim como os resultados de um estudo transversal, tipo sÃrie de casos, incluindo 33 pacientes, diagnosticados no AmbulatÃrio de Epilepsia do Hospital da RestauraÃÃo, Recife, Pernambuco, entre MarÃo e Outubro de 2006, com idade de 13 a 59 anos (25,18  11,39 anos), de ambos os sexos. Vinte e cinco (75,8%) pacientes apresentavam alteraÃÃo estrutural à imagem por ressonÃncia magnÃtica ou neurofisiolÃgica à eletrencefalografia (72,7%). As variÃveis foram alteraÃÃes dos coeficientes de assimetria das razÃes N-acetil-aspartato/colina, N-acetil-aspartato/creatina, Colina/Creatina e N-acetil-aspartato/colina+creatina (avaliadas pela Ãrea dos picos dos metabÃlitos na espectroscopia de prÃtons com tempo de eco longo de 135 ms). As taxas de concordÃncia de lateralizaÃÃo dos coeficientes de assimetria das razÃes de metabÃlitos NAA/Co, NAA/Cr, Co/Cr e NAA/Co+Cr com a IRM, independente da alteraÃÃo da EGG de superfÃcie, alteraram-se de 93,3%, 57,9%, 15,4% e 93,3%, respectivamente, para 100%, 33,3%, zero e 100%, em 16 pacientes, nos quais houve concordÃncia da IRM e do EEG de superfÃcie. Quando o EEG de superfÃcie foi normal, as taxas foram 75%, 100%, 66,7% e 100%, respectivamente. Nos 24 pacientes em que havia alteraÃÃo de EEG ambulatorial, independente de alteraÃÃo à IRM, as taxas de concordÃncia reduziram-se de 78,6%, 31,6%, zero e 57,2%, para 33,3%, 33,3%, zero e 40% em oito pacientes com IRM normal. Conclui-se que a espectroscopia de prÃtons de hidrogÃnio concordou melhor com a lateralizaÃÃo da zona epileptogÃnica com IRM do que com o EEG de superfÃcie

ASSUNTO(S)

espectroscopia por ressonÃncia magnÃtica mÃtodos diagnÃsticos diagnose methods avaliaÃÃo prÃ-cirÃrgica extra-temporal neocortical epilepsies neurologia pre-surgical evaluation epilepsias neocorticais extratemporais magnetic resonance spectroscopy

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