Como é feito o tratamento de feridas com alginato de cálcio?

AUTOR(ES)
FONTE

Núcleo de Telessaúde HC UFMG

DATA DE PUBLICAÇÃO

12/06/2023

RESUMO

As placas são compostas por fibras de ácido algínico (ácido gulurônico e ácido manurônico) extraído das algas marinhas marrons (Laminaria). Contém também íons de cálcio e sódio. Camada externa de poliuretano e camada interna composta de gelatina, pectina e carboximetilcelulose sódica. Apresenta-se em forma de placa ou cordão estéreis.

: troca iônica do cálcio do alginato com o sódio do sangue e do exsudato. Promove a hemostasia, absorve exsudato, forma um gel que mantém a umidade, promove a granulação e auxilia o desbridamento autolítico.

: feridas com ou sem infecção, com moderada a intensa exudação, com ou sem tecido necrótico, exceto, em caso de necrose seca e com ou sem sangramento.

: Pode ser recortado, mas deve-se utilizar tesoura estéril. Manusear com luvas ou pinças estéreis. O alginato de cálcio deve ser recortado do tamanho certo da ferida, pois por possuir absorção vertical e horizontal ele pode extravasar nas laterais e causar maceração da pele ao redor, caso fique maior que a margem da ferida. Deve estar associado à cobertura secundária. Em feridas cavitárias utilizar, preferencialmente, a forma fita preenchendo o espaço parcialmente.

: a frequência de trocas será determinada de acordo com a quantidade de exsudato presente na ferida podendo ser de até sete (7) dias. Em caso de feridas infectadas, a troca deverá ser realizada a cada 24 horas e em feridas limpas, com sangramento, a troca deve ocorrer a cada 48 horas. A cobertura secundária deverá ser trocada quando houver necessidade.

: feridas com pouca drenagem de exsudato e feridas com necrose seca.

ASSUNTO(S)

cuidados de enfermagem enfermeiro s97 Úlcera crônica da pele Ácido glucurônico alginatos ferimentos e lesões enfermeria

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