COLONIZAÇÃO PELO ESTREPTOCOCO DO GRUPO B EM GESTANTES DURANTE O TRABALHO DE PARTO EM UMA MATERNIDADE DE SÃO LUÍS, MARANHÃO / SETTLING FOR THE ESTREPTOCOCO OF GROUP B IN GESTANTES DURING THE WORK OF CHILDBIRTH IN A MATERNITY OF SÃO LUÍS, MARANHÃO

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2008

RESUMO

Objetivo: Estudar a colonização pelo estreptococo do grupo B (EGB) em gestantes em pródromos ou em trabalho de parto. Métodos: Foram colhidas culturas vaginal e retal de 201 gestantes atendidas na Admissão/SPA da Maternidade Marly Sarney em São Luís MA. As amostras obtidas foram inoculadas em meio seletivo de Todd- Hewith e, posteriormente subcultivadas em placas de ágar-sangue. O teste de CAMP foi utilizado para identificação do EGB. Foram estudadas as variáveis sóciodemográficas e antecedentes gineco-obstétricos e desfechos perinatais. As amostras positivas para EGB foram submetidas a teste de sensibilidade para antibióticos. Resultados: A prevalência da colonização materna pelo EGB foi de 20,39%. Não foi encontrada associação entre as variáveis sócio-demográficas ou antecedentes gineco-obstétricos com a maior presença de colonização pelo EGB. Houve dois desfechos infecciosos entre os recém-natos de mães colonizadas, porém as hemoculturas foram negativas. Foram encontradas taxas de resistência elevadas para os seguintes antibióticos: clindamicina 25,45%, eritromicina 23,63% e ceftriaxona 12,72%. Conclusão: As evidências apontam para a presença de altas taxas de colonização materna pelo EGB que indicariam a pesquisa sistemática deste agente entre as gestantes.

ASSUNTO(S)

prevalence streptococcus agalactiae streptococcus agalactiae colonização saude materno-infantil prevalência colonization pregnancy gravidez

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