Climate changes in mangrove forests and salt marshes
AUTOR(ES)
Schaeffer-Novelli, Yara, Soriano-Sierra, Eduardo Juan, Vale, Claudia Câmara do, Bernini, Elaine, Rovai, André Scarlate, Pinheiro, Marcelo Antonio Amaro, Schmidt, Anders Jensen, Almeida, Renato de, Coelho Júnior, Clemente, Menghini, Ricardo Palamar, Martinez, Diego Igawa, Abuchahla, Guilherme Moraes de Oliveira, Cunha-Lignon, Marília, Charlier-Sarubo, Sarah, Shirazawa-Freitas, Jussara, Cintrón-Molero, Gilberto
FONTE
Braz. j. oceanogr.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2016
RESUMO
Resumo Esta é uma síntese enquadrada na Rede de Monitoramento de Habitats Bentônicos Costeiros (ReBentos, GT4: Manguezais e Marismas), embasada em literatura científica que examina interações entre clima e biodiversidade, assim como fatores antrópicos, incluindo aqueles responsáveis pela diminuição da resiliência sistêmica. O objetivo deste trabalho é determinar as dificuldades quanto à detecção de sinais precoces e alertas de mudanças climáticas com dados de monitoramento. No presente trabalho, também foram exploradas formas de contornar os diversos obstáculos identificados. A exposição e a sensitividade de espécies de mangue e de marisma, bem como dos ecossistemas dos quais fazem parte, os tornam extremamente vulneráveis e potenciais indicadores ambientais de mudanças de nível do mar e outras respostas às variações do clima. Entretanto, a interpretação de mudanças em manguezais e marismas e em seus atributos sistêmicos deve ser meticulosa, considerando assinatura energética, regime de distúrbios e pressões ambientais em cada local de estudo. Os potenciais de adaptação e de sobrevivência, em resposta a tais mudanças, dependem da fisiologia de cada espécie e dos processos contextuais onde reside a resiliência e a capacidade de persistir (em níveis local, de paisagem e regionais). A zona costeira deve ser alvo de medidas antecipatórias para redução de riscos por quaisquer impactos, uma vez que nela há intensa convergência de processos sociais e ecológicos. Os ecossistemas dessa zona devem ser integrados em estratégias de adaptação. O manejo costeiro deve ser embasado em mitigação pró-ativa e colaborativa de longo-termo, sempre com base em estudos ecossistêmicos e em programas de monitoramento que possam 1) prover sistema de alerta precoce; 2) preencher lacunas entre correlações simplistas que proveem inferências fracas, e abordagens baseadas em processos que levem a atribuições mais confiáveis e a melhores níveis de antecipação.
ASSUNTO(S)
aumento do nível médio relativo do mar indicadores biológicos manguezal marisma mudanças climáticas brasil
Documentos Relacionados
- Mangrove forests associated with salt flats: a case study from southeast Brazil
- Thermophilic bacteria in Moroccan hot springs, salt marshes and desert soils
- The genus Tryblionella W. Smith (Bacillariaceae, Bacillariophyta) in southern Brazil salt marshes
- EFFECT OF SALT CONCENTRATION, KIND OF SALT, AND CLIMATE ON PLANT GROWTH IN SAND CULTURES1
- Crane flies (Diptera, Tipuloidea) from southern Neotropical salt marshes: survey with DNA barcoding