Mangrove forests associated with salt flats: a case study from southeast Brazil

AUTOR(ES)
FONTE

Braz. j. oceanogr.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2017-06

RESUMO

Resumo No presente estudo, a variabilidade estrutural de uma floresta de mangue associada a uma planície hipersalina na Baía de Sepetiba (SE-Brasil) é analisada. A estrutura vegetal e a salinidade da água intersticial foram medidas em 32 parcelas estabelecidas ao longo de 3 transectos localizados desde a margem do estuário até a transição com a planície hipersalina. O desenvolvimento estrutural foi altamente variável, com altura média variando entre 0,54 m e 7,96 m, diâmetro médio entre 1,58 cm e 9,46 cm e densidade de troncos entre 2.733 troncos vivos.ha-1 e 106.667 troncos vivos.ha-1. A variabilidade da estrutura vegetal respondeu ao gradiente de aumento da salinidade da água intersticial à planície hipersalina, com a altura e o diâmetro médios diminuindo e a densidade de troncos aumentando no mesmo sentido. O seguinte padrão de dominância de espécies foi observado: Rhizophora mangle nas proximidades da margem do estuário; Laguncularia racemosa na transição com a planície hipersalina; e Avicennia schauerianna nas zonas intermediárias. O entendimento das características estruturais das florestas de mangue e suas relações com estressores naturais (ex. salinidade) contribuirá para a melhor compreensão da dinâmica das espécies ao longo de planícies costeiras associadas à planícies hipersalinas bem preservadas como em Guaratiba.

ASSUNTO(S)

manguezal fitossociologia planícies hipersalinas gradientes ecológicos

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