Clarice Lispector nos confins do simbólico, a invenção do sujeito
AUTOR(ES)
Leda Mara Ferreira
FONTE
IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia
DATA DE PUBLICAÇÃO
29/06/2011
RESUMO
Este trabalho aborda a narrativa de Clarice Lispector através de uma articulação entre o discurso literário e o discurso psicanalítico. As obras selecionadas para maior aprofundamento foram os contos Miopia progressiva, A legião estrangeira, que fazem parte do livro Felicidade clandestina e o conto Amor, do livro Laços de família. Utilizamos alguns conceitos da teoria psicanalítica, principalmente os três registros lacanianos para situar e elaborar um ponto de ruptura recorrente da narrativa de Clarice, que denominamos confins do simbólico, como lugar da invenção do sujeito. Borda ou litoral situada entre o Real e o Simbólico, momento ambíguo da linguagem, porque toca o limite onde o sentido vacila e o novo se anuncia como virtualidade, este é o lugar originário do sujeito. Os personagens de Clarice Lispector se encontram repetidamente lançados na ambiguidade deste ponto que ilustra, na interface dos discursos, Literário e Psicanalítico, o saber sobre o sujeito da linguagem, que é também o sujeito do inconsciente
ASSUNTO(S)
narrativa linguagem ficção sujeito lenguaje ficción sujeto literatura brasileira
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