Characterization of the effects chitosan on the inhition of phytopathogenic fungi / Caracterização dos efeitos de quitosanas na inibição de fungos fitopatogenicos

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2006

RESUMO

Na primeira etapa deste trabalho foi feita uma revisão de literatura referente à atividade antifúngica de quitina, quitosana e seus derivados contra diferentes tipos de microrganismos, como bactérias, fungos e leveduras. Nesta revisão são descritos importantes desenvolvimentos relativos a aplicação de quitosana e seus derivados como substância antimicrobiana contra bactérias, fungos e leveduras, hipóteses envolvidas na suas atividades antimicrobianas e efeitos na qualidade e armazenagem de vegetais frescos tratados com quitosana e seus derivados. A segunda etapa deste trabalho se refere a produção e caracterização de quitosanas com diferentes graus de polimerização (DP) obtidas por tratamento térmico e quitosanas com diferentes graus de acetilação (FA) obtidas por desacetilação alcalina. A terceira etapa deste trabalho refere-se à avaliação dos efeitos da atividade antifúngica de quinze amostras de quitosana com diferentes graus de polimerização e diferentes graus de acetilação contra quatro fungos fitopatogênicos (Alternaria alternata, Botrytis cinerea, Penicillium expansum e Rhizopus stolonifer). Os crescimentos fúngicos foram avaliados em micro placas de 96 reservatórios e medidos em leitor de microplacas. A atividade antifúngica de quitosana aumentou com o decréscimo do FA. O efeito da combinação de quitosana com menor FA e maior DP teve a mais alta atividade fungistática contra os fungos A. alternata e B. cinerea. Os resultados tendem a indicar que os grupamentos amino protonados (NH3 +) foram um importante fator envolvido no efeito antifúngico. Os fungos mais resistentes foram Penicillium expansum e Botrytis cinerea e os mais sensíveis foram Alternaria alternata e Rhizopus stolonifer. Na quarta etapa deste trabalho foi investigado o efeito de quitoligômeros no crescimento dos mesmos fungos analisados na terceira etapa. Verificou-se que misturas de quitoligômeros de DP 5 a 8, DP 2 a 12 e de DP 2 a 11, apresentaram baixo ou nenhum efeito no crescimento fúngico na concentração máxima de 1,000 µg × mL-1. A última etapa deste trabalho refere-se às mudanças morfológicas nas hifas dos fungos tratados com quitosana. As micrografias obtidas por microscopia eletrônica de varredura com emissão de campo mostraram que os micélios fúngicos tratados com quitosana estavam agregados, excessivamente ramificados, inchados e de comprimentos reduzidos

ASSUNTO(S)

antifungal activity antifungicos quitina morfologia (biologia) phytopathogenic fungi quitosana tratamento termico fungos fitopatogenicos chitooligomers fungal morphological chitosan alkaline deacetylation chitin biological form thermal treatment

Documentos Relacionados