Caracterização bioquímica e histo-estrutural de embriões de Inga vera Willd. Subsp. affinis (DC.) T.D. Penn. durante a maturação e após secagem / Biochemical, histological and structural characterization of Inga vera Wild. Subsp. Affinis (DC.) T.D. Penn. seeds during maturation and after drying
AUTOR(ES)
Rodrigo Caccere
FONTE
IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia
DATA DE PUBLICAÇÃO
24/03/2010
RESUMO
Inga vera Pennington produz sementes com alta sensibilidade à dessecação, o que dificulta seu armazenamento. Diversos mecanismos estão relacionados tolerância à dessecação, dentre eles o acúmulo de reservas insolúveis e de moléculas protetoras, redução do metabolismo e dobramento da parede celular. Desse modo, o objetivo deste trabalho foi analisar o comportamento de eixos embrionários e cotilédones de I. vera com respeito a seus teores e composição de açúcares solúveis, de reserva e de parede celular e quanto à ultra-estrutura durante a maturação e após a secagem. Eixos embrionários e cotilédones de I. vera durante a maturação, acumulam altos níveis de amido e armazenam também outras substâncias como compostos fenólicos. O acúmulo de massa seca e o processo de vacuolização durante todo o desenvolvimentos dos embriões desta espécie indicam alta atividade metabólica até o momento da dispersão. Além disso, as paredes celulares de eixos embrionários e cotilédones acumulam galactanos que podem lhe conferir maior rigidez. Embriões de I. vera secos até 35% de teor de água apresentaram redução da capacidade germinativa. Esta desidratação parcial provocou um estímulo metabólico, evidenciado pela mobilização de reservas e deposição de material nas paredes celulares, além de intensa atividade do retículo endoplasmático rigoso, observada nos eixos embrionários. A secagem severa (17% de teor de água) provocou rompimento das membranas resultando no aparecimento de células completamente colapsadas. Dessa forma, pode-se concluir que embriões I. vera mantém o metabolismo ativo durante a desidratação até que os processos de injúria comecem a ocorrer.
ASSUNTO(S)
inga vera wild sementes tolerância à dessecação carboidratos parede celular vegetal leguminosa seeds desiccation carbohydrates plant cell wall legumes
ACESSO AO ARTIGO
http://libdigi.unicamp.br/document/?code=000770048Documentos Relacionados
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