Análise ultraestrutural de calos de ingazeiro (Inga vera Willd. subsp. Affinis (DC.) T.D. Penn.)

AUTOR(ES)
FONTE

Revista Árvore

DATA DE PUBLICAÇÃO

2010-10

RESUMO

A compreensão da organogênese e embriogênese de plantas, nos estágios iniciais de desenvolvimento das células, requer a observação das mudanças subcelulares. No entanto, a caracterização citológica durante o desenvolvimento desses estágios não tem sido realizada com frequência na cultura de tecidos. Portanto, o objetivo deste trabalho foi caracterizar as diferenças ultraestruturais relacionadas a calogênese de anteras, ovários, folha e segmentos nodais de Inga vera Willd. subsp. Affinis (DC.) T.D. Penn. Para tanto, botões florais, segmentos nodais e folhas foram desinfestados e inoculados em tubos de ensaio contendo meio MS com 3% de sacarose e 4,5 µM de 2,4-D, exceto na calogênese de folhas, em que foram utilizados 9 µM dessa auxina, e na calogênese de anteras e ovários, cujo meio de cultura foi acrescido de 0,25% de carvão ativado e 90 µM de PVP. Após 45 dias em meio de cultura, os calos de anteras, ovários, folhas e segmentos nodais foram fixados em Karnovisky e preparados para a visualização em microscopia eletrônica de varredura e microscopia eletrônica de transmissão. Assim, foram observadas diferenças ultraestruturais entre as células dos calos provenientes de anteras, ovários, segmentos e folhas. Os calos de anteras, folhas e segmentos nodais não apresentaram evidências de formação de embriões somáticos, apesar de suas células possuírem algumas características embriogênicas. No entanto, os calos de ovários parecem ser a fonte de explante mais responsiva à embriogênese, mostrando indícios de formação de embriões.

ASSUNTO(S)

anteras ovários segmentos foliares

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