CaracterizaÃÃo de espÃcies potencialmente patogÃnicas do gÃnero vibrio em ostras e peixes capturados no litoral Pernambucano

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2003

RESUMO

No perÃodo de outubro de 1992 a setembro de 1993, foram estudadas 139 amostras de ostras, mariscos, peixes, Ãgua e mechas (swab de Moore), procedentes de trÃs pontos distintos do litoral pernambucano. De 629 culturas de vÃbrios halofÃlicos isolados, 451 (71,7%), foram caracterizadas em espÃcies de Vibrio potencialmente patogÃnicas para o homem, assim distribuÃdas: V. alginolyticus, 220 (48,7%); V. parahaemolyticus, 204 (45,2%); V. fluvialis, 15 (3,3%); V. vulnificus 10 (2,2%), V. furnissii, 1 (0,2%) e V. cincinnatiensis, 1 (0,2%). No processo de enriquecimento foi utilizado Ãgua peptonada alcalina pH 8.5 nas concentraÃÃes de 1% e 4% de NaCl, e incubadas nas temperaturas de 37 e 42. A concentraÃÃo de 1% de Nacl apresentou maior eficiÃncia no isolamento da maioria das espÃcies identificadas. A diferenÃa de temperatura nÃo influenciou no resultado. Todas as amostras analisadas apresentaram positividade para alguma espÃcie de Vibrio. Fatores abiÃticos como salinidade, pH e temperatura da Ãgua favorecem esta disseminaÃÃo no litoral. VÃbrios halofÃlicos estÃo amplamente distribuÃdos na biocenose do litoral pernambucano, favorecendo a sua veiculaÃÃo para o homem e por conseguinte torna-se um problema de saÃde pÃblica, devendo a sua pesquisa ser introduzida na rotina laboratorial

ASSUNTO(S)

potencialmente patogÃnicas ostras nutricao pernambucano peixes

Documentos Relacionados