Capitalismo e crise contemporanea : a razão novamente oculta

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2003

RESUMO

Argumentamos que a crise capitalista pós anos 70 evoluiu no sentido do desmantelamento radical do padrão atípico vigente entre 1945-73. Desde então, não só se regride à dinâmica sócio-política mirnética do liberalismo, como se generaliza um movimento de "financeirização da riqueza, alavancada particularmente nos anos 80i assentando-se sobre uma marcha de crescimento econômico "stop and go", cujo veto r apontaria a estagnação no capitalismo central. Fenômenos visivelmente amplificados com a desestruturação geopolítica (e ideológica) da configuração sistêmica mundial bipolar, a partir de 1989-91 - colapso dos países socialistas do Leste da Europa e da URSS (o tlsodalismo real"). Nesse movimento, simultaneamente ao reforçamento/declínio cíclico da hegemonia dos EUA, mudanças significativas no tlmundo do trabalho" multiplicaram as idéias opositoras às possibilidades das transformações anticapitalistas. Enquanto ganham ampla divulgação formulações teóricas que interpretam estarmos diante do "colapso terminal" do sistema capitalista; marcam-se datas para o "caos sistêmico iminente". Teses estas enfaticamente defendidas similarmente por Immanuel Wallerstein, Giovanni Arrighi e Robert Kurz. Afirmamos, por conseguinte, que as idéias desses autores são falsas. Primeiro porque partem de uma concepção completamente distorcida da COnstituição e da dinâmica do modo de produção capitalista. Segundo porque suas proposições alternativas, para além de ilusórias, baseiam-se em exercido proféticos. São construções teóricas (precárias) de Filosofia da História, e também regressivas à teleologia. Consideramos que, no mundo do capital sob impulsão "rentistalr inusitada, acentua-se a reificação das relações sodais, estas nos aparecendo quase à beira da virtualidade. Qrcunstândas históricas determinativas à eclipse da Razão - e de teorias nela submersas

ASSUNTO(S)

capitalismo

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