Capacidade para o trabalho na enfermagem: relação com demandas psicológicas e controle sobre o trabalho
AUTOR(ES)
Prochnow, Andrea, Magnago, Tânia Solange Bosi de Souza, Urbanetto, Janete de Souza, Beck, Carmem Lúcia Colomé, Lima, Suzinara Beatriz Soares de, Greco, Patrícia Bitencourt Toscani
FONTE
Rev. Latino-Am. Enfermagem
DATA DE PUBLICAÇÃO
2013-12
RESUMO
OBJETIVO: avaliar a associação entre demandas psicológicas, controle sobre o trabalho e a redução da capacidade para o trabalho em trabalhadores de enfermagem. MÉTODO: estudo transversal, envolvendo 498 trabalhadores de enfermagem de um hospital universitário do Estado do Rio Grande do Sul, Brasil. A coleta de dados foi realizada em 2009, utilizando-se as versões brasileiras do Índice de Capacidade para o Trabalho e da Job Stress Scale e, para a análise dos dados, modelos de regressão logística. RESULTADOS: evidenciou-se prevalências de 43,3% e de 29,7% de redução da capacidade laboral e de alta exigência no trabalho (alta demanda psicológica e baixo controle), respectivamente. As chances de os trabalhadores em alta exigência apresentarem redução da capacidade para o trabalho foram maiores e significativas quando comparados aos classificados em baixa exigência, mesmo após ajustes por possíveis confundidores, exceto idade e sexo. CONCLUSÃO: constatou-se elevada prevalência de redução da capacidade laboral. A evidência alerta para a necessidade de investigação e análise detalhada dos aspectos psicossociais, relacionados ao processo de saúde/adoecimento dos trabalhadores de enfermagem.
ASSUNTO(S)
trabalho enfermagem avaliação da capacidade de trabalho saúde do trabalhador estresse psicológico doenças profissionais
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