Intensidade da dor musculoesquelética e a (in)capacidade para o trabalho na enfermagem
AUTOR(ES)
Magnago, Tânia Solange Bosi de Souza, Lima, Ana Cláudia Soares de, Prochnow, Andrea, Ceron, Marinez Diniz da Silva, Tavares, Juliana Petri, Urbanetto, Janete de Souza
FONTE
Rev. Latino-Am. Enfermagem
DATA DE PUBLICAÇÃO
2012-12
RESUMO
OBJETIVO: objetivou-se avaliar a associação entre intensidade da dor musculoesquelética e redução da capacidade para o trabalho em trabalhadores de enfermagem. MÉTODO: trata-se de estudo transversal, envolvendo 592 trabalhadores de enfermagem de um hospital universitário público do Rio Grande do Sul, Brasil. Utilizou-se a versão brasileira do questionário finlandês, para o cálculo do Índice de Capacidade para o Trabalho, cujo escore dos pontos varia de 7 a 49. A pontuação foi dicotomizada como reduzida capacidade para o trabalho (7 a 36 pontos) e boa/ótima capacidade (37 a 49 pontos). Avaliou-se a intensidade de dor musculoesquelética na última semana, utilizando-se escala numérica de dor. RESULTADO: dos participantes, 43,3% apresentaram reduzida capacidade para o trabalho e 48,8% relataram dor de intensidade forte a insuportável. Mesmo após ajustes pelos potenciais fatores de confundimento (função e tempo na função), os trabalhadores que referiram dor forte a insuportável tiveram quatro vezes mais chances de serem classificados no grupo com reduzida capacidade para o trabalho. CONCLUSÃO: constata-se associação positiva entre intensidade da dor musculoesquelética e redução da capacidade para o trabalho. Faz-se necessária a adoção de medidas interventivas na estrutura organizacional, a fim de promover/restaurar a capacidade para o trabalho.
ASSUNTO(S)
enfermagem saúde do trabalhador avaliação da capacidade de trabalho transtornos traumáticos cumulativos dor
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