CANUDOS: AS CRIANÇAS DO SERTÃO COMO BUTIM DE GUERRA / CANUDOS: LES ENFANTS DU SERTÃO COMME BUTIN DE LA GUERRE

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2007

RESUMO

Este trabalho tem por objeto as crianças sobreviventes da guerra de Canudos, que foram distribuídas e levadas por soldados a título de lembrança viva. O objetivo primordial é a tentativa de ouvir o eco desta memória apagada. O próprio Euclides da Cunha trouxe para São Paulo um jaguncinho de Canudos. Movida pelo questionamento do professor Calasans: Qual teria sido depois de 1908, o destino do jaguncinho ( de Euclides) que se fez professor primário em São Paulo? Empreendi uma pesquisa seguindo as pegadas deste menino até a vida adulta. É no eixo em que se cruzam o desenraizamento de crianças, vistas como filhas do atraso do sertão, com a utopia republicana do progresso e da civilização que estruturo esta análise. É ainda, a partir do entendimento da memória, enquanto instrumento de dominação, que proponho uma reflexão sobre a relação entre história, memória e esquecimento na guerra de Canudos e especificamente no caso dos órfãos.

ASSUNTO(S)

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