Candidíase vulvovaginal: sintomatologia, fatores de risco e colonização anal concomitante

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2007

RESUMO

Pacientes após a menarca, com quadro clínico compatível com vulvovaginite foram analisadas no presente estudo, cujos objetivos foram: identificar a frequência de espécies de C. albicans, não C. albicans e resultados negativos; correlacionar a cultura vaginal para leveduras com fatores de risco e sintomatologia; comparar resultados positivos com os negativos para leveduras nas culturas vaginais e anais; comparar os resultados positivos para C. albicans com outros resultados encontrados nas culturas vaginais e anais; comparar a positividade concomitante para C. albicans e não C. albicans nas culturas vaginais e anais. A seleção da casuística ocorreu entre maio de 2003 e maio de 2005, sendo incluídas 99 pacientes, procedentes de Natal, RN. Os métodos laboratoriais utilizados consistiram em cultivo em CHROmagar Candida, provas de termotolerância a 42-45oC e NaCl hipertônico, além dos métodos clássicos de assimilação e fermentação de carboidratos. Para a análise estatística foram utilizados números absolutos, percentuais, medidas de tendência central, Teste do qui-quadrado (χ2) com correção de Yates e Teste exato de Fisher, além de Odds ratio. A espécie mais freqüente foi C. albicans em 69% dos casos. A positividade para Candida spp apresentou associação com o uso de roupas íntimas justas e/ou sintéticas, doenças alérgicas e ocorrência de prurido, leucorréia e eritema. A colonização anal determinou um aumento da chance para colonização vaginal, sendo 2,8 e 4,9 maior, respectivamente para Candida spp e C. albicans. A colonização anal positiva para C. albicans implicou numa chance 3,7 vezes maior para a positividade vaginal em comparação às outras espécies. Esses dados sugerem uma provável contaminação vaginal a partir do ânus

ASSUNTO(S)

doencas infecciosas e parasitarias symptomatology fatores de risco risk factors sintomatologia candidíase vulvovaginal

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