Bloqueio do plexo braquial pela via posterior com uso de neuroestimulador e ropivacaína a 0,5%
AUTOR(ES)
Beato, Lúcia, Camocardi, Gustavo, Imbelloni, Luiz Eduardo
FONTE
Revista Brasileira de Anestesiologia
DATA DE PUBLICAÇÃO
2005-08
RESUMO
JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Existem várias maneiras de abordar o plexo braquial dependendo da experiência do anestesiologista e da região a ser operada. O bloqueio do plexo braquial pela via posterior pode representar uma alternativa para cirurgias de ombro, clavícula e úmero proximal. O objetivo deste estudo foi mostrar os resultados observados em pacientes submetidos a bloqueio do plexo braquial pela via posterior com uso de neuroestimulador e ropivacaína a 0,5%. MÉTODO: Vinte e dois pacientes com idade entre 17 e 76 anos, estado físico ASA I e II, submetidos a cirurgias ortopédicas envolvendo o ombro, clavícula e úmero proximal foram anestesiados com bloqueio de plexo braquial pela via posterior utilizando neuroestimulador a partir de 1 mA. Obtida a contração desejada, a corrente foi diminuída para 0,5 mA e, permanecendo a resposta contrátil, foram injetados 40 mL de ropivacaína a 0,5%. Foram avaliados os seguintes parâmetros: latência, analgesia, duração da cirurgia, duração da analgesia e do bloqueio motor, complicações e efeitos colaterais. RESULTADOS: O bloqueio foi efetivo em 20 dos 22 pacientes; a latência média foi de 15,52 min; a duração média da cirurgia foi de 1,61 hora. A média de duração da analgesia foi de 15,85 horas e do bloqueio motor 11,16 horas. Não foram observados sinais e sintomas clínicos de toxicidade do anestésico local e nenhum paciente apresentou efeitos adversos do bloqueio. CONCLUSÕES: Nas condições deste estudo o bloqueio de plexo braquial pela via posterior com o uso do neuroestimulador e ropivacaína a 0,5% demonstrou ser uma técnica efetiva, confortável para o paciente e de fácil realização.
ASSUNTO(S)
anestÉsicos anestÉsicos cirurgia tÉcnicas anestÉsicas tÉcnicas anestÉsicas
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