Biometria, germinaÃÃo e crescimento inicial de Erythrina velutina Willd. (Leguminosae-Papilionoideae) ocorrente em caatinga e brejo de altitude (PE)

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2005

RESUMO

Erythrina velutina Willd. à uma espÃcie lenhosa com cerca de 10 m de altura, sementes de coloraÃÃo vermelha e dispersa por animais. O objetivo deste trabalho foi comparar a biometria de frutos e sementes, o potencial germinativo das sementes sob diferentes potenciais hÃdricos e a variaÃÃo de temperatura, alÃm do crescimento inicial em solos dos locais de coleta de duas populaÃÃes. As populaÃÃes localizadas em Ãreas de caatinga (Alagoinha) e brejo de altitude (PoÃÃo), a 700 e 950 m, respectivamente, ambas na zona do agreste, da regiÃo semi-Ãrida do estado de Pernambuco. Os frutos e as sementes foram avaliados, quanto ao comprimento, largura, espessura (cm) e peso (g), bem como o nÃmero de sementes por fruto, e o volume (cm3) das mesmas. Foi verificada a embebiÃÃo mÃdias das sementes escarificadas com lixa de ferro ou nÃo (intactas). Na germinaÃÃo, avaliou-se o efeito da luz branca contÃnua ou ausente e o fotoperÃodo de 12 horas a 25ÂC; disponibilidade hÃdrica, com as sementes submetidas a diferentes potenciais hÃdricos (controle; -0,1; -0,2; -0,4 e â0,8 MPa), à temperaturas constantes de 20Â, 25Â, 30 e 35ÂC e luz branca contÃnua; e nas temperatura constantes de 10, 15, 20, 25, 30, 35 e 40ÂC tambÃm sob luz branca contÃnua. Para todos os tratamentos, semeou-se as sementes em placas de Petri de 9 cm de diÃmetro, e a avaliaÃÃo ocorreu diariamente, durante 15 dias. Foram utilizadas 10 sementes por placa em cinco rÃplicas cada. No crescimento, 30 plÃntulas de cada local, foram transplantadas para sacos plÃsticos pretos em casa de vegetaÃÃo, contendo 4 Kg de solo dos dois locais de coleta, ambos mantidos na capacidade de campo. O crescimento das plantas da caatinga foi avaliado nos solos de caatinga e de brejo de altitude, o mesmo procedimento para as plantas do brejo. Avaliou-se o crescimento das plantas, no final de 30 dias, quanto ao comprimento das partes aÃrea e subterrÃnea (cm), peso de raiz, caule e folha (g), diÃmetro do caule e nÃmero de folhas e Ãrea foliar. Verificou-se que os dados de biometria para os frutos e as sementes coletados na Ãrea de brejo de altitude (950 m), foram maiores que os encontrados para a Ãrea de caatinga. A velocidade de embebiÃÃo foi maior nas sementes coletadas em Ãrea de caatinga. As duas populaÃÃes apresentaram-se indiferentes à luz. As sementes coletadas no brejo obtiveram maiores reduÃÃo na porcentagem de germinaÃÃo com a diminuiÃÃo do potencial hÃdrico que as sementes da caatinga. As melhores temperaturas variaram entre 15 e 25ÂC e entre 20 e 25ÂC para as sementes coletadas no brejo e na caatinga, respectivamente. As plantas jovens do brejo de altitude, apresentaram os valores de crescimento superiores aos encontrados para a caatinga, exceto, no comprimento da raiz, onde nÃo houve diferenÃa entre as plÃntulas. Esses resultados indicam que as condiÃÃes ambientais do brejo de altitude favorecem o desenvolvimento dos frutos e das sementes e, em conseqÃÃncia, geraram sementes menos aptas a resistirem Ãs condiÃÃes ambientais, por nÃo suportarem maior estresse hÃdrico. Entretanto, as plÃntulas formadas apresentaram maior vigor nos dois tipos de solo analisados

ASSUNTO(S)

crescimento inicial germinaÃÃo botanica caatinga and brejo de altitude biometry erythrina velutina biometria initial growth germination erythrina velutina caatinga e brejo de altitude

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