Biometria, germinaÃÃo e efeito do dÃficit hÃdrico no crescimento e trocas gasosas de Senna martiana (Benth.) Irwin &Barneby (Leguminosae-Caesalpinioideae)

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2005

RESUMO

Estudos ecofisiolÃgicos com espÃcies da regiÃo semi-Ãrida brasileira visam solucionar diversos problemas relacionados Ãs adaptaÃÃes morfolÃgicas, fisiolÃgicas e ecolÃgicas. A biometria, a germinaÃÃo e o efeito do dÃficit hÃdrico sobre o crescimento, trocas gasosas e potencial hÃdrico foliar de Senna martiana (Benth.) Irwin &Barneby, foram os objetivos deste trabalho. Trata-se de uma espÃcie lenhosa endÃmica, pertencente à famÃlia Leguminosae-Caesalpinioideae. Os frutos e as sementes foram coletados no municÃpio de Alagoinha-PE e determinados o comprimento, a largura e o nÃmero de sementes por fruto. Os testes de germinaÃÃo foram conduzidos em cÃmara tipo BOD com fotoperÃodo de 12h e temperaturas constantes de 15, 20, 25, 30 e 35ÂC. Em casa de vegetaÃÃo foram realizados os experimentos de crescimento e trocas gasosas sob dÃficit hÃdrico, utilizando-se plÃntulas em vasos plÃsticos preenchidos com solo da Ãrea de coleta. ApÃs 30 dias de aclimataÃÃo, um grupo serviu como controle e outro grupo como estressado pela suspensÃo da rega. Diariamente, trÃs plantas de cada grupo, foram mensuradas quanto à transpiraÃÃo (E), à resistÃncia difusiva (Rs), à umidade relativa do ar (UR), à temperatura foliar (Tfol), à temperatura do ar (Tar) e à radiaÃÃo fotossinteticamente ativa (PAR) Ãs 8, 10, 12, 14, 16 e 18 horas. Foi tambÃm avaliado o potencial de Ãgua das folhas Ãs 8, 14 e 18 horas. Foram medidos o comprimento da parte aÃrea (cm), a massa da matÃria seca (g), o nÃmero de folhas, a abscisÃo cotiledonar e a Ãrea foliar (dm2 ). S. martiana apresentou frutos de tamanho mÃdio e sementes pequenas. O peso mÃdio dos frutos foi de 56,44mg  13,1 e das sementes 33,0mg  4,5. A temperatura Ãtima de germinaÃÃo foi entre 25 e 30ÂC, atingindo 92% de germinaÃÃo, com tempo mÃdio de 2,02 dias e velocidade de germinaÃÃo de 0,495 dias-1. O teor de umidade do solo, nos vasos sem rega atingiu 0,85% em 12 dias. A altura mÃdia das plantas foi de 32,1cm (controle) e 20,5cm (tratadas). No terceiro dia de estresse houve diferenÃa significativa entre a massa da matÃria seca das folhas. As raÃzes e caules diferiram estatisticamente aos 10 e 12 dias, respectivamente. A Tar variou de 26ÂC a 39,7ÂC; A UR de 58,4% a 97,8% e a PAR alternou de 87,66 mol.m-2.s-1 a 645,66 mol.m-2.s-1. A E variou de 0,359 a 8,190 mol.m-2.s-1 em plantas estressadas e de 3,112 a 8,827 mol.m-2.s-1 em plantas controle. Para as plantas estressadas, o maior valor de Rs foi de 19,62 s.cm-1 e o menor foi de 1,210 s.cm-1. Para as plantas controle, o maior valor mÃdio foi de 3,084 s.cm-1 e o menor de 1,2398 s.cm-1. A Tfol diferiu significativamente no 24 dia. O potencial hÃdrico foliar foi mantido a aproximadamente 0,5 MPa para as plantas controle. Nas plantas estressadas variou de 0,5 a 2,20 MPa. Dessa forma, o intervalo de rega que as plantas jovens de S. martiana suportaram, sem causar danos à assimilaÃÃo de CO2 e fotossÃntese, foi de atà seis dias, com teor de Ãgua no solo de 16,8 %

ASSUNTO(S)

leguminosae estresse hÃdrico leguminosae, temperaturas cardeais cardinal temperatures alocaÃÃo de biomassa biomass allocation water stress botanica trocas gasosas gas exchange

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