Biologia floral e caracterização físico-química de frutos do maracujazeiro silvestre Passiflora setacea d.C cv. BRS Pérola do Cerrado cultivado no estado do Rio de Janeiro

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. Bras. Frutic.

DATA DE PUBLICAÇÃO

14/11/2018

RESUMO

Resumo O objetivo deste trabalho foi avaliar as características florais e físico-químicas do fruto de plantas da cultivar BRS Pérola do Cerrado de maracujazeiro silvestre (Passiflora setacea D.C.), bem como sua relação com os fatores climáticos locais. Foram avaliados o pico de florescimento; o tempo em dias do aparecimento floral até à antese e, em seguida, até à colheita dos frutos; a morfometria floral; os horários de abertura e de fechamento das flores; a ocorrência de autopolinização natural; de geitonogamia e de incompatibilidade floral; a característica físico-química dos frutos e a relação com as variáveis climáticas. Nas condições deste estudo, foi observado que o pico de florescimento ocorreu no mês de novembro e que o horário de abertura das flores variou de 19 horas e 21 minutos a 20 horas e 40 minutos ao longo do ano, provavelmente influenciado pela radiação solar diária; enquanto o horário de fechamento das flores ocorreu entre 6 e 8 horas. As flores, após seu fechamento, não apresentaram recorrência de abertura floral. As flores da espécie Passiflora setacea cv. BRS Pérola do Cerrado são autoincompatíveis e não possibilitam a geitonogamia, e confirma-se, portanto, para que haja formação de frutos, a necessidade de polinização cruzada. Quanto ao pegamento de frutos nos diferentes métodos de polinização, as taxas foram de 34,6% quando foram feitas de forma artificial e de 53,5% quando houve polinização natural. Os frutos apresentaram, em média, diâmetro longitudinal de 4,9 cm, diâmetro transversal de 4,6 cm e massa fresca de 55 g, volume de suco de 15,7 mL por fruto, 13,31º Brix e acidez total titulável de 1,7 g/100g ác. cítrico.

ASSUNTO(S)

clima passiflora pérola do cerrado

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