Biologia de Aphis gossypii Glover, 1877 (Hemiptera: Aphididae) em cultivares de Cucurbita spp. e sua interaÃÃo com o predador Ceraeochryza cubana (Hagen, 1861) (Neuroptera: Chrysopidae) / Biology of Aphis gossypii GlÃver, 1877 (Hemiptera: Aphididae) on Cucurbita spp. cultivars and its interaction with the predator Ceraeochrysa cubana (Hagen, 1861) (Neuroptera: Chrysopidae)

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DATA DE PUBLICAÇÃO

2006

RESUMO

As cucurbitÃceas apresentam grande demanda no mercado mundial e uma das principais pragas que atacam essas culturas à o pulgÃo A. gossypii. Para o controle biolÃgico desse inseto podem-se utilizar os predadores da famÃlia Chrysopidae que possuem vÃrios atributos como agentes de controle de pragas. Assim, objetivou-se estudar aspectos da biologia de A. gossypii nas cultivares de abobrinha Caserta (Cucurbita pepo L.), Menina Brasileira e Goianinha (Cucurbita moschata Duchesne), avaliar o desenvolvimento desse afÃdeo em funÃÃo da temperatura e estudar sua interaÃÃo com o predador C. cubana na cultivar de abobrinha mais propÃcia ao desenvolvimento do afÃdeo. Na avaliaÃÃo dos aspectos biolÃgicos de A. gossypii utilizaram-se discos foliares (2,5cm de diÃmetro) das cultivares de abobrinha, acondicionados, com a face abaxial para cima, em placas de Petri (5cm de diÃmetro) contendo uma lÃmina de agar-Ãgua, que foram vedadas com filme de PVC laminado e mantidas a 25Â1ÂC. Para a biologia de A. gossypii em diferentes temperaturas usaram-se os mesmos procedimentos, mantendo-se as ninfas a 18, 21, 24, 27 e 30Â1ÂC. As larvas de C. cubana foram mantidas em tubos de vidro de 8,5cm de altura por 2,5cm de diÃmetro, vedados com tecido voil, a 25ÂC, e alimentadas ad libitum com ninfas de A. gossypii. Todos os ensaios foram conduzidos a 70Â10% UR e fotofase de 12 horas, em delineamento inteiramente casualizado, avaliando-se 60 repetiÃÃes. Verificou-se efeito das cultivares sobre a duraÃÃo e viabilidade das ninfas, longevidade e capacidade reprodutiva de A. gossypii, sendo a cultivar Caserta a mais favorÃvel ao desenvolvimento do pulgÃo. As temperaturas afetaram o desenvolvimento de A. gossypii criado na cultivar Caserta, tendo as mais adequadas sido 24ÂC e 27ÂC, que proporcionaram menor duraÃÃo do perÃodo ninfal e maior produÃÃo diÃria de ninfas. A temperatura de 30ÂC provocou efeito deletÃrio causando 68% de mortalidade na fase ninfal. O perÃodo de larva a adulto de C. cubana, alimentada com ninfas de A. gossypii criadas em abobrinha Caserta, apresentou uma viabilidade de 67%. O pulgÃo A. gossypii foi uma presa adequada para o desenvolvimento das fases imaturas de C. cubana, nÃo exercendo efeito deletÃrio sobre esse predador.

ASSUNTO(S)

pulgÃo do algodoeiro controle biolÃgico. temperature abobrinha biology green lacewing entomologia agricola temperatura cotton aphid biological control biologia crisopÃdeo squash

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