Biofeedback em disfonia - progresso e desafios

AUTOR(ES)
FONTE

Braz. j. otorhinolaryngol.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2018-03

RESUMO

Resumo Introdução Há evidências de que o complexo aparato envolvido no ato da fala, juntamente com o sistema auditivo, e seus ajustes podem ser alterados. Objetivo Apresentar evidências da aplicação de biofeedback (biorretroalimentação) para tratamento de distúrbios vocais, enfatizar a disfonia de tensão muscular. Método Realizou-se uma revisão sistemática nas bases de dados de Scielo, Lilacs, PubMed e Web of Sciences, utilizando a combinação de descritores e admitindo como critérios de inclusão: artigos publicados em revistas com comitê editorial, relatos de casos ou pesquisas experimentais ou quase experimentais sobre o uso debiofeedbackem tempo real como fonte adicional de monitoração de tratamento de disfonia de tensão muscular ou para treinamento vocal. Resultados Trinta e três artigos foram identificados em bases de dados, e sete foram incluídos na síntese qualitativa. O início dos estudos de biofeedbackeletromiográficos aplicados à terapia fonoaudiológica foram promissores e indicaram um novo método que permitiu bons resultados na disfonia de tensão muscular. No entanto, a discussão dos resultados carecia de evidências fisiológicas que pudessem servir de base. A busca por tais explicações tornou-se um desafio para os fonoaudiólogos e determinou duas linhas de pesquisa: uma dedicada à melhoria da metodologia de biofeedbackeletromiográfico para distúrbios da voz, para reduzir as variáveis de confusão e outra dedicada à pesquisa de processos neurais envolvidos na alteração do engrama muscular de pacientes normais e disfônicos. Conclusão Há evidências de que o biofeedback eletromiográfico promove mudanças nas redes neurais responsáveis pela fala e pode mudar o comportamento para emissões vocais com qualidade.

ASSUNTO(S)

fonoaudiologia voz disfonia feedback de eletromiografia

Documentos Relacionados