Biodegradabilidade de isÃmeros de xileno por bactÃrias isoladas determinal portuÃrio de SUAPE-PE

AUTOR(ES)

Laureni Alves de Lima

DATA DE PUBLICAÇÃO

2005

RESUMO

O xileno, tambÃm chamado de dimetilbenzeno, à um hidrocarboneto monoaromÃtico existente sob as trÃs formas isomÃricas: orto, meta e para. Tem ampla utilizaÃÃo em tintas, colas, tintas de impressÃo, na formulaÃÃo de pesticidas, nas indÃstrias do couro e da borracha, em laboratÃrios histolÃgicos e como componente da gasolina. A constante introduÃÃo desse composto no ambiente pode ocasionar problemas ambientais e a saÃde humana devido à sua toxicidade. Uma alternativa para eliminar ou minimizar esses problemas à a biorremediaÃÃo, tecnologia que utiliza microrganismos para degradarem poluentes. Este trabalho objetiva estudar a biodegradabilidade de isÃmeros de xileno por bactÃrias isoladas do Terminal PortuÃrio de Suape-PE. A partir de quarenta culturas bacterianas, previamente isoladas de ambiente poluÃdo por petroderivado, foi realizada a seleÃÃo de linhagens degradadoras, isoladas e em consÃrcios, aplicando-se a tÃcnica do indicador redox 2,6 diclorofenol indofenol, utilizando os isÃmeros de xileno isolados e a mistura deles. A linhagem selecionada foi identificada e aclimatada, variando-se a concentraÃÃo da fonte oleosa (1%, 3% e 5% v/v) em meio mineral de Bushnell-Haas (BH). Os ensaios de biodegradaÃÃo foram efetuados em frascos Erlenmeyer (500 mL), vedados com rolha de borracha, contendo 75% do meio BH, 20% de inÃculo aclimatado e 5% da fonte de carbono, sob agitaÃÃo de 200 rpm, temperatura de 30Â1ÂC por 24h e 72h, sendo feitas as medidas da quantificaÃÃo celular e do percentual de biodegradaÃÃo nos referidos tempos. Das 40 linhagens testadas, a UFPEDA-816 apresentou potencial degradador para os trÃs isÃmeros de xileno, enquanto que a UFPEDA-837 foi capaz de oxidar apenas os isÃmeros orto- e meta-xileno e o consÃrcio formado por essas duas linhagens nÃo apresentou potencialidade para degradar os referidos isÃmeros. A linhagem UFPEDA-816 foi identificada como Bacillus megaterium. Na aclimataÃÃo, os valores de pH ficaram prÃximos da neutralidade; a cultura apresentou melhor crescimento na presenÃa de orto-xileno e na mistura dos isÃmeros; houve uma maior reduÃÃo na tensÃo superficial do meio quando para-xileno era a fonte oleosa. Nos ensaios de biodegradaÃÃo, verificou-se, apÃs 24h, um crescimento significativo do B. megaterium com orto-xileno e com a mistura dos isÃmeros; apÃs 72h, houve uma reduÃÃo do crescimento celular na presenÃa de todas as fontes de carbono. O maior percentual de biodegradaÃÃo ocorreu nas primeiras 24h, sendo significativo apenas para orto-xileno

ASSUNTO(S)

bactÃrias hidrocarboneto monoaromÃtico xileno bacillus megaterium microbiologia aplicada biodegradaÃÃo de isÃmeros de xileno

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