Bevacizumabe intravítreo em olhos de coelhos não albinos: análise histológica 90 dias após a injeção

AUTOR(ES)
FONTE

Arquivos Brasileiros de Oftalmologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

2009-10

RESUMO

OBJETIVOS: Avaliar a toxicidade do bevacizumabe na retina neurossensorial e epitélio pigmentado da retina (EPR) em olhos de coelhos não albinos pelos estudos histológicos. MÉTODOS: Trinta olhos de 15 coelhos foram distribuídos em três grupos: 10 olhos no grupo placebo (P), que recebeu uma injeção intravítrea de 0,1 ml de solução salina balanceada (SSB); 10 olhos no grupo 1, que recebeu uma injeção intravítrea de 1,25 mg (0,1 ml) de bevacizumabe; e 10 olhos no grupo 2, que recebeu uma injeção intravítrea de 2,5 mg (0,1 ml) de bevacizumabe. Os coelhos tiveram seus dois olhos enucleados sob anestesia geral e submetidos à eutanásia 90 dias após a injeção. Foi realizada avaliação histológica na retina neurossensorial e no epitélio pigmentado da retina e seus aspectos morfológicos e espessuras das camadas retinianas foram analisadas. RESULTADOS: Não foi observada diferença significante entre a morfologia histológica e espessura das camadas retinianas entre o grupo P (SSB) e os grupos 1 e 2 (bevacizumabe 1,25 mg e 2,5 mg, respectivamente). CONCLUSÃO: Após um seguimento de 90 dias, uma única injeção intravítrea de bevacizumabe com 1,25 e 2,5 mg não levou a danos histológicos na retina neurossensorial e epitélio pigmentado da retina em olhos de coelhos não albinos e parece ser um procedimento seguro para o tratamento das doenças neovasculares da retina.

ASSUNTO(S)

inibidores da angiogênese degeneração macular neovascularização patológica macula lutea injeções retina coelhos modelos animais

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