Efeitos do uso tópico e subconjuntival do bevacizumabe na neovascularização corneana de olhos de coelhos
AUTOR(ES)
Lopes, Gerson Jorge Aparecido, Casella, Antonio Marcelo Barbante, Oguido, Ana Paula, Matsuo, Tiemi
FONTE
Arq. Bras. Oftalmol.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2017-08
RESUMO
RESUMO Objetivos: Avaliar e comparar o efeito do uso tópico e da injeção subconjuntival do bevacizumabe na neovascularização corneana de olhos de coelhos após queimadura química. Métodos: Os animais foram distribuídos de forma aleatória em quatro grupos de cinco animais. Em um grupo de coelhos a droga foi instilada, enquanto em outro foi aplicada injeção subconjuntival, sendo os dois procedimentos comparados com a instilação e injeção subconjuntival de soro fisiológico 0,9% (SF) e entre si. A neovascularização foi avaliada conforme o tamanho da área de invasão dos neovasos e com análise computadorizada da mesma. Na análise de dados aplicou-se o teste de Kruskal-Wallis seguido do teste de Dunn com p<0,05 para comparação dos grupos dois a dois na análise do exame externo da neovascularização corneana. Na análise da área de neovascularização corneana, aplicou-se o teste F de análise de variância. A significância estatística foi definida como valor de p<0.05. Resultados: A avaliação do exame externo e da área de invasão de neovasos, no 5º e 10º dia, mostrou nítida diferença entre os grupos. Com o uso de soro fisiológico houve maior graduação na escala de neovascularização corneana e também na área de invasão dos nevasos, o que demonstrou o efeito inibitório do bevacizumabe. Nas comparações dos grupos dois a dois não foram detectadas diferenças significativas, porém, ao analisar os fatores envolvidos (procedimentos: injeção ou instilação, e as drogas: bevacizumabe ou soro fisiológico), verificou-se que a injeção não diferiu da instilação, mas o bevacizumabe diferiu do soro fisiológico. Conclusão: O bevacizumabe apresentou efeito inibitório na neovascularização corneana de olhos de coelhos após queimadura química, tanto por via tópica como por via subconjuntival e não houve diferença entre a via tópica e a via subconjuntival de administração do bevacizumabe na inibição da neovascularização corneana.
ASSUNTO(S)
córnea neovascularização de córnea bevacizumab injeções inibidores da angiogênese fator a de crescimento do endotélio vascular animais coelhos
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