Barreiras às novas formas de coordenação no agrossistema do caju na região nordeste, Brasil

AUTOR(ES)
FONTE

Gestão & Produção

DATA DE PUBLICAÇÃO

2010

RESUMO

Embora a produção brasileira de amêndoa de castanha-de-caju tenha crescido nos anos 2000, sua participação no mercado internacional reduziu-se, revelando perda de competitividade desse agrossistema. A produtividade na produção rural é baixa e subsiste uma antiquada estrutura de governança das relações entre produtores, intermediários e processadores de castanha em casca. Novas formas de coordenação estão sendo testadas, mas ainda não foram capazes de substituir a antiga. O objetivo desse artigo é identificar o conjunto de barreiras à transformação dessa estrutura. O referencial teórico adotado encontra-se fundamentalmente na Economia de Custos de Transação. Para investigação empírica, adotou-se o método de pesquisa rápida (rapid appraisal), compreendendo entrevistas junto a uma amostra não probabilística de agentes da cadeia nos estados do Ceará, Piauí e Rio Grande do Norte. Os resultados mostram que há resiliência da estrutura de governança antiga, a qual está assentada na funcionalidade e capacidade de reação dos intermediários. Assim, a estratégia de mudança cautelosa das empresas processadoras é, por um lado, racional diante de grandes incertezas, e, por outro, lenta diante das transformações do mercado internacional.

ASSUNTO(S)

sistemas agroindustriais coordenação castanha de caju brasil

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